The Importance of Positive Factors in Protecting Adverse Mental Health Outcomes and Suicidal Behavior among Citizens of the Community of Portuguese Language Countries
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/13185 |
Resumo: | This dissertation is presented in a scientific article format, in which we aimed to assess the importance of social support, self-esteem and resilience in protecting and predicting mental health outcomes and suicidal behavior in a sample of 1006 citizens of the Community of Portuguese Language Countries (CPLC). When it comes to mental health, traditional research has been revolving around risk factors and their repercussions on mental health. On the other hand, understanding positive factors underlies prevention strategies of self-improvement of these skills and social and clinical interventions necessary to maintain good health and well-being. Social support, self-esteem and resilience have been the focus of several studies of this scope, having been associated with better mental health outcomes and lower suicidal behaviors. Our results showed statistically significant differences between the CPLC countries for social support, self-esteem, resilience, mental health, and suicidal behavior. The positive factors were negatively correlated with mental health and suicidal behavior. When added to sociodemographic variables, social support, self-esteem, and resilience are good predictors of both mental health and suicidal behavior. We concluded that, as previously shown in other studies, social support, self-esteem, and resilience all constitute protective factors for mental health and suicidal behaviors. Self-esteem took on an especially relevant role, possibly due to its moderating effect in positive life outcomes, less prevalence of psychological symptomatology and general mental wellbeing, since a strong sense of self-esteem is also linked to better locus of control and higher personal psychological resources to handle adversity. |
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The Importance of Positive Factors in Protecting Adverse Mental Health Outcomes and Suicidal Behavior among Citizens of the Community of Portuguese Language CountriesBrazilCplcMental HealthPalopPortugalResilienceSelf-EsteemSocial SupportSuicidal BehaviorDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::PsicologiaThis dissertation is presented in a scientific article format, in which we aimed to assess the importance of social support, self-esteem and resilience in protecting and predicting mental health outcomes and suicidal behavior in a sample of 1006 citizens of the Community of Portuguese Language Countries (CPLC). When it comes to mental health, traditional research has been revolving around risk factors and their repercussions on mental health. On the other hand, understanding positive factors underlies prevention strategies of self-improvement of these skills and social and clinical interventions necessary to maintain good health and well-being. Social support, self-esteem and resilience have been the focus of several studies of this scope, having been associated with better mental health outcomes and lower suicidal behaviors. Our results showed statistically significant differences between the CPLC countries for social support, self-esteem, resilience, mental health, and suicidal behavior. The positive factors were negatively correlated with mental health and suicidal behavior. When added to sociodemographic variables, social support, self-esteem, and resilience are good predictors of both mental health and suicidal behavior. We concluded that, as previously shown in other studies, social support, self-esteem, and resilience all constitute protective factors for mental health and suicidal behaviors. Self-esteem took on an especially relevant role, possibly due to its moderating effect in positive life outcomes, less prevalence of psychological symptomatology and general mental wellbeing, since a strong sense of self-esteem is also linked to better locus of control and higher personal psychological resources to handle adversity.Esta Dissertação, desenvolvida em formato de artigo científico, visa determinar a importância do suporte social, autoestima e resiliência enquanto fatores protetores e preditores da saúde mental e comportamento suicidário na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLC). Os problemas do foro psicológico representam um fator de risco para o suicídio, que em si é um problema de saúde pública e uma das principais causas de mortalidade a nível mundial (Botega, 2014; World Health Organization [WHO], n.d., 2021a). No que diz respeito ao campo da saúde mental, as investigações tradicionais mostram tendência para focar no déficit, ou seja, nos fatores de risco e nas suas repercussões na saúde mental. Em contrapartida, compreender os fatores positivos associados à proteção da saúde mental é essencial para fundamentar estratégias de prevenção e intervenções sociais e clínicas. O suporte social, a autoestima e a resiliência têm-se revelado inversamente relacionados com a presença de sintomatologia psicopatológica e comportamentos suicidários, uma vez que a ativação de recursos psicológicos permite lidar de maneira adaptativa com a adversidade. Neste estudo, os dados foram recolhidos através de um formulário online que incluiu um questionário sociodemográfico e instrumentos de avaliação das variáveis comportamento suicidário, sintomas psicológicos/saúde mental, suporte social, autoestima e resiliência. A amostra foi constituída por 1006 participantes da CPLC, com idades compreendidas entre 18 e 80 anos, com uma média de idades de 41,76 anos. Os participantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) foram colapsados apenas num grupo dado o número reduzido da amostra. Através de uma análise de variância ANOVA, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre países para os fatores positivos, sintomas psicológicos e comportamento suicidário. As correlações de Pearson mostraram correlações estatisticamente significativas entre as variáveis em estudo. Por fim, realizaram-se duas análises de regressão linear hierárquica, cujos modelos que incluíram os fatores positivos revelam que estes são fortes preditores de saúde mental e comportamento suicidário. Nos PALOP, reportaram-se os níveis mais baixos de sintomas psicológicos e comportamentos suicidários, além dos níveis mais elevados para autoestima e resiliência. Uma possível explicação relaciona-se com os valores e práticas religiosas que são valorizados nas culturas africanas e que têm sido relacionados com melhores competências de regulação emocional. Além disso, estas culturas promovem um forte sentido de comunidade, hospitalidade e união, apesar de muitas destas regiões enfrentarem dificuldades, incluindo conflitos, violência, e desvantagens e desigualdades estruturais intergeracionais. As relações sociais e outros promotores de resiliência combinados com as práticas culturais reforçam as competências de ajuste positivo nessas populações (Botha & van den Berg, 2016; Dass-Brailsford, 2005; Theron, 2020). A amostra brasileira contou com a maior elevação dos níveis de sintomas psicológicos, apesar de não ser uma amostra clínica. Estes resultados espelham aqueles de estudos anteriores, que mostram que ambientes violentos e contextos socioeconómicos adversos, encontrados em muitos cenários brasileiros, acentuam desigualdades sociais e de rendimento que se refletem em diferenças na disponibilidade, acesso e qualidade dos serviços de saúde mental (Blay et al., 2018; Botega, 2014; Mangolini et al., 2019; Ramos-Oliveira et al., 2017; D. F. Silva & Santana, 2012). Obtiveram-se ainda nesta amostra os níveis mais elevados de ideação suicida e tentativas de suicídio, resultados que vão ao encontro das tendências do país, cujos problemas socioeconómicos, clima opressivo e características sociodemográficas podem contribuir para o aumento da vulnerabilidade desta população (Blay et al., 2018; D. F. Silva & Santana, 2012; Ramos-Oliveira et al., 2017). Por último, Portugal registou os níveis mais elevados de risco de suicídio no futuro, apesar de apresentar os níveis mais elevados de suporte social. Isto pode estar relacionado com as elevadas taxas de suicídio não reportado, possivelmente associadas a aspetos culturais e religiosos que reforçam esta tendência e aumentam o risco de suicídio ao manter o estigma associado a este fenómeno (Gusmão et al., 2021; Pritchard & Hansen, 2015; Santana et al., 2015). Estes resultados contribuem para o avanço científico nesta área e para a propagação da importância de políticas sociais, de saúde e de educação que deem prioridade à promoção da saúde mental e à prevenção do suicídio. Salienta-se a importância dos estudos epidemiológicos na avaliação e planeamento de programas de prevenção e promoção nas escolas e comunidades, como parte do investimento dos governos na saúde mental. Para terminar, sublinha-se a importância de ter em conta as diferenças culturais ao planear programas preventivos e de proteção que sejam específicos às necessidades culturais.Pereira, Henrique MarquesuBibliorumPestana, Marlene Patrícia Baptista2023-02-20T17:03:27Z2022-07-222022-06-242022-07-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/13185TID:203227131enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:56:39Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/13185Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:52:40.108014Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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