Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/3768 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada |
id |
RCAP_c2876d49f1a1192a372a99f4864700d7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3768 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso portuguêsPrisãoViolência prisionalTipos de violênciaViolencePrison violenceTypes of violenceDissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia AplicadaA prisão apresenta um ambiente marcado pela rigidez organizacional, a sua dinâmica e influência e a subsequente oposição por parte dos reclusos; estereótipos hierárquicos; e resistência à mudança. Estas características sobressaem, principalmente, nos reclusos que se vêem forçados ao desempenho de papéis em função tanto da subcultura carcerária como da obediência aos regulamentos. Neste panorama, prisão e violência são dois conceitos intimamente ligados, existindo uma dinâmica de violência intrínseca, pela ideia de punição e de contenção. As violências económicas, física, material, psicológica, sexual, social e verbal têm um grande impacto, tanto ao nível da rotina prisional como da vida dos reclusos, famílias associadas e, consequentemente, da sociedade em geral. Tentou caracterizar-se o fenómeno, as suas causas e consequências, também com o objectivo de criar estratégias para modificá-lo, moderá-lo ou controlá-lo. Foram utilizados a análise de conteúdo para avaliar os comportamentos disruptivos executados pelos reclusos, efectuada sobre os documentos de participações de ocorrências; e análise estatística, para identificar as características dos sujeitos que praticam as violências, através da leitura de variáveis sócio-demográficas e jurídico-penais. Foi possível verificar, apesar das condicionantes da informação recolhida, que a violência predominante na prisão é tipo físico. Observou-se que os reclusos integrados em programas de actividades, quer escolares quer laborais, quer ocupacionais, agridem menos e são, também, menos vitimizados. Identificaram-se meses, Janeiro e Agosto, e horas, de manhã e de tarde, mais propícios e com maior índice de ocorrências. Quanto às características jurídico-penais, são os reclusos primários e condenados que mais incorrem nestes comportamentos.ABSTRACT: Prison environment is characterized by organizational rigidity, its dynamics and influence and also the subsequent opposition by the prisoners; hierarchical stereotypes and resistance to change. These characteristics stand out especially in prisoners who are forced to perform roles both in prison subculture and obedience to regulations. Within this background, imprisonment and violence are two connected concepts, because of the dynamic of intrinsic violence, the idea of punishment and restraint. Economic, physical, material, psychological, sexual, social and verbal violence have a major impact, both in the prison daily routine and prisoners’ lives, families included and, consequently, society in general. This was an attempt to characterize the phenomenon, its causes and consequences. Content analysis was used to assess the disruptive behaviours performed by inmates, carried out on the documents to report acts of indiscipline; and statistical analysis to identify the characteristics of both abuser and victims through the reading of socio-demographic and legal and criminal variables. The study shows that, despite various limitations within the information collected, the violence that exists in prison is in vast majority of physical type. It was observed that the prisoners who participate in some kind of activities within prison, such as school or work, are less abusive and also less victimized. It was identified that some months, January and August, as well as some hours, morning and afternoon, are more likely to register violence behaviours. It was also found that primary and already sentenced prisoners tend to get more involved in violence situations.Pais, Lúcia Maria de Sousa Gomes GouveiaRepositório do ISPAEstêvão , Sara Alexandra J. P.2015-06-20T09:27:31Z2009-01-01T00:00:00Z2009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/3768porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:39:35Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/3768Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:21:38.451755Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
title |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
spellingShingle |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português Estêvão , Sara Alexandra J. P. Prisão Violência prisional Tipos de violência Violence Prison violence Types of violence |
title_short |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
title_full |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
title_fullStr |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
title_full_unstemmed |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
title_sort |
Violências prisionais : Estudo exploratório de um caso português |
author |
Estêvão , Sara Alexandra J. P. |
author_facet |
Estêvão , Sara Alexandra J. P. |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Pais, Lúcia Maria de Sousa Gomes Gouveia Repositório do ISPA |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Estêvão , Sara Alexandra J. P. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Prisão Violência prisional Tipos de violência Violence Prison violence Types of violence |
topic |
Prisão Violência prisional Tipos de violência Violence Prison violence Types of violence |
description |
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-01-01T00:00:00Z 2009-01-01T00:00:00Z 2015-06-20T09:27:31Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.12/3768 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.12/3768 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130077444702208 |