Aleitamento materno : prevalência até ao 3º ano de vida e perceção das mães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Cláudia Cristina Coutinho
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/5077
Resumo: Enquadramento: O aleitamento materno consiste no meio mais adequado de proporcionar alimento e proteção à criança, para além de outras vantagens e benefícios, e promove o estabelecimento do vínculo afetivo da díade mãe/filho. Em Portugal, todavia, continuam a registar-se taxas de prevalência de aleitamento materno inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: A investigação incluiu dois estudos. No estudo 1, averiguar a prevalência do aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as variáveis sociodemográficas, variáveis maternas e variáveis contextuais à amamentação; no estudo 2, verificar a perceção das mães sobre o aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as dificuldades e os benefícios da amamentação e a influência das variáveis obstétricas. Metodologia: O estudo 1 insere-se num paradigma quantitativo, transversal, descritivo e analítico, envolve uma amostra de 83 mães de crianças até aos três anos de idade (exclusive) que recorrem à Consulta de Vigilância de Saúde Infantil de uma unidade de saúde familiar da região centro. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário realizado ad hoc, com base na revisão da literatura, revisto por um grupo de peritos. O estudo 2, de natureza qualitativa, teve a participação de 9 mães, a quem foi aplicada uma entrevista semiestrutura objeto de análise de conteúdo. Resultados: A maioria das participantes de ambos os estudos relatou ter companheiros, residir na zona urbana e ter uma profissão. A maioria referiu que frequentou as aulas de preparação para o parto. O seu bebé foi colocado à mama na primeira hora de vida, esteve junto do seu filho nas primeiras 24 horas e amamentou até aos 6 meses, exclusivamente, com leite materno. A influência dos familiares em relação ao aleitamento foi positiva, a maioria das mulheres recebeu visita domiciliária pela equipa de enfermagem durante os primeiros 15 dias de vida do bebé, considerando-a importante. Contudo, foram as aulas de preparação para o parto que se revelaram como fator preditor de aleitamento materno, no primeiro estudo. Conclusão: Os resultados apurados revelam que existe uma maior possibilidade de aleitamento materno em mulheres com aulas de preparação para o parto. O que leva a sugerir que os Enfermeiros Especialistas de Saúde Infantil e Pediatria devem continuar a promover a amamentação nos diferentes contextos, dotando as mulheres de literacia ao nível do aleitamento materno, o que pode ser um adjuvante para o aumento da prevalência de aleitamento materno e evitar o seu abandono precoce. Palavras-chave: Aleitamento materno; Prevalência; Criança; Perceção.
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No estudo 1, averiguar a prevalência do aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as variáveis sociodemográficas, variáveis maternas e variáveis contextuais à amamentação; no estudo 2, verificar a perceção das mães sobre o aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as dificuldades e os benefícios da amamentação e a influência das variáveis obstétricas. Metodologia: O estudo 1 insere-se num paradigma quantitativo, transversal, descritivo e analítico, envolve uma amostra de 83 mães de crianças até aos três anos de idade (exclusive) que recorrem à Consulta de Vigilância de Saúde Infantil de uma unidade de saúde familiar da região centro. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário realizado ad hoc, com base na revisão da literatura, revisto por um grupo de peritos. O estudo 2, de natureza qualitativa, teve a participação de 9 mães, a quem foi aplicada uma entrevista semiestrutura objeto de análise de conteúdo. Resultados: A maioria das participantes de ambos os estudos relatou ter companheiros, residir na zona urbana e ter uma profissão. A maioria referiu que frequentou as aulas de preparação para o parto. O seu bebé foi colocado à mama na primeira hora de vida, esteve junto do seu filho nas primeiras 24 horas e amamentou até aos 6 meses, exclusivamente, com leite materno. A influência dos familiares em relação ao aleitamento foi positiva, a maioria das mulheres recebeu visita domiciliária pela equipa de enfermagem durante os primeiros 15 dias de vida do bebé, considerando-a importante. Contudo, foram as aulas de preparação para o parto que se revelaram como fator preditor de aleitamento materno, no primeiro estudo. Conclusão: Os resultados apurados revelam que existe uma maior possibilidade de aleitamento materno em mulheres com aulas de preparação para o parto. O que leva a sugerir que os Enfermeiros Especialistas de Saúde Infantil e Pediatria devem continuar a promover a amamentação nos diferentes contextos, dotando as mulheres de literacia ao nível do aleitamento materno, o que pode ser um adjuvante para o aumento da prevalência de aleitamento materno e evitar o seu abandono precoce. Palavras-chave: Aleitamento materno; Prevalência; Criança; Perceção.Abstract Background: Breastfeeding is the most appropriate means of providing food and child protection, in addition to other advantages and benefits, and promotes the establishment of the affective bond of the mother / child dyad. In Portugal, however, breastfeeding prevalence rates are still lower than the global recommendations. Objectives: The research included two studies. In study 1, to determine the prevalence of breastfeeding up to the 3rd year of life, taking into account sociodemographic variables, maternal variables and contextual variables for breastfeeding; in study 2, to verify the mothers' perception of breastfeeding up to the 3rd year of life, taking into account the difficulties and benefits of breastfeeding and the influence of obstetric variables. Methodology: Study 1 is part of a quantitative, transversal, descriptive and analytical paradigm, involving a sample of 83 mothers of children up to three years of age (exclusive) who use the Child Health Surveillance Consultation of a family health unit of the center region. As a data collection instrument, an ad hoc questionnaire was chosen, based on the literature review, reviewed by a group of experts. Study 2, of a qualitative nature, had the participation of 9 mothers, to whom a semi structure interview was applied subject of content analysis. Results: Most participants in both studies reported having mates, residing in the urban area and having a profession. Most said she attended prep classes. Your baby was put to the breast in the first hour of life, was with your child in the first 24 hours and breastfed until 6 months exclusively with breast milk. The influence of family members in relation to breastfeeding was positive, the majority of the women received a home visit by the nursing team during the first 15 days of the baby's life, considering it important. However, it was the childbirth preparation classes that proved to be a predictor of breastfeeding in the first study. Conclusion: The results show that there is a greater possibility of breastfeeding in women with childbirth classes. This leads to the suggestion that Specialist Nurses in Child Health and Pediatrics should continue to promote breastfeeding in different contexts, providing women with breastfeeding literacy, which may be an adjunct to increasing the prevalence of breastfeeding and prevent their early abandonment. Keywords: Breastfeeding; Prevalence; Child; Perception.Costa, Maria Isabel Bica CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuEsteves, Cláudia Cristina Coutinho2020-07-16T00:30:12Z2018-07-1620172018-07-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/5077TID:201966522porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:54Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/5077Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:34.100394Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Enquadramento: O aleitamento materno consiste no meio mais adequado de proporcionar alimento e proteção à criança, para além de outras vantagens e benefícios, e promove o estabelecimento do vínculo afetivo da díade mãe/filho. Em Portugal, todavia, continuam a registar-se taxas de prevalência de aleitamento materno inferiores às recomendações mundiais. Objetivos: A investigação incluiu dois estudos. No estudo 1, averiguar a prevalência do aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as variáveis sociodemográficas, variáveis maternas e variáveis contextuais à amamentação; no estudo 2, verificar a perceção das mães sobre o aleitamento materno até ao 3º ano de vida, tendo em conta as dificuldades e os benefícios da amamentação e a influência das variáveis obstétricas. Metodologia: O estudo 1 insere-se num paradigma quantitativo, transversal, descritivo e analítico, envolve uma amostra de 83 mães de crianças até aos três anos de idade (exclusive) que recorrem à Consulta de Vigilância de Saúde Infantil de uma unidade de saúde familiar da região centro. Como instrumento de recolha de dados optou-se por um questionário realizado ad hoc, com base na revisão da literatura, revisto por um grupo de peritos. O estudo 2, de natureza qualitativa, teve a participação de 9 mães, a quem foi aplicada uma entrevista semiestrutura objeto de análise de conteúdo. Resultados: A maioria das participantes de ambos os estudos relatou ter companheiros, residir na zona urbana e ter uma profissão. A maioria referiu que frequentou as aulas de preparação para o parto. O seu bebé foi colocado à mama na primeira hora de vida, esteve junto do seu filho nas primeiras 24 horas e amamentou até aos 6 meses, exclusivamente, com leite materno. A influência dos familiares em relação ao aleitamento foi positiva, a maioria das mulheres recebeu visita domiciliária pela equipa de enfermagem durante os primeiros 15 dias de vida do bebé, considerando-a importante. Contudo, foram as aulas de preparação para o parto que se revelaram como fator preditor de aleitamento materno, no primeiro estudo. Conclusão: Os resultados apurados revelam que existe uma maior possibilidade de aleitamento materno em mulheres com aulas de preparação para o parto. O que leva a sugerir que os Enfermeiros Especialistas de Saúde Infantil e Pediatria devem continuar a promover a amamentação nos diferentes contextos, dotando as mulheres de literacia ao nível do aleitamento materno, o que pode ser um adjuvante para o aumento da prevalência de aleitamento materno e evitar o seu abandono precoce. Palavras-chave: Aleitamento materno; Prevalência; Criança; Perceção.
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