Quem existe e como existe no jornalismo: análise dos discursos sobre Transexualidade e Travestilidade em dois jornais de Recife/Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caeiro,Rui
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Rocha,Heitor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-54622016000200014
Resumo: Compreendendo o jornalismo (nas sociedades ocidentais) como uma instituição que, na sua forma atual, é resultado tanto dos progressos políticos que possibilitaram a afirmação das democracias como sistemas hegemônicos, quanto dos avanços do capitalismo e colonialismo, propomos algumas reflexões para pensar esse paradoxo fundamental, que condiciona as leituras e realizações do jornalismo contemporâneo. Para tal, tomamos como objeto de análise os discursos que Jornal do Commercio e Aqui PE - dois jornais pernambucanos - veiculam sobre transexualidade e travestilidade. Olhando esses fenômenos como legitimadores de violências e marginalização social (tal como são historicamente construídos no ocidente e hegemonicamente reproduzidos), e apontando o jornalismo como espaço privilegiado de lutas pela visibilização e significação da realidade social, questionamos: onde, e de acordo com que racionalidade, sujeitos de gênero não-conforme existem por/para essa instituição? O trabalho é fundamentado nas Teorias Construtivistas do Jornalismo, bem como nas Teorias Subalternas (principalmente Estudos Queer, mas também Estudos Pós-Coloniais).
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