What Stands between Self-disgust and Borderline Features? The need to cultivate self-compassion in adolescents from Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1490 |
Resumo: | A Pertubação Borderline da Personalidade (PBP) é caracterizada por instabilidade emocional, relacionamentos intáveis, sentimentos de abandono e vazio, impulsividade e auto-dano. Uma auto-imagem instável é também uma característica borderline comum, muitas vezes marcada por auto-criticismo, auto-ódio e sentido de aversão direcionados a aspetos do eu. Considerando o percurso desenvolvimental da PBP, é essencial agir em idades precoces com adolescentes que denotam traços borderline crescentes e persistentes. Este estudo procurou testar o papel mediador da auto-compaixão na relação entre a auto-aversão e traços borderline em adolescentes portugueses. Os participantes foram 655 adolescentes (381 raparigas e 274 rapazes) com uma média de idade de 15.58 anos (DP = 1.51), que completaram questionários de autorresposta na escola. Os dados foram analizados através do SPSS e PROCESS Macro para realizar estatísticas descritivas, comparações, correlações e regressões. Os resultados mostraram que a autocompaixão mediou a relação entre a auto-aversão e os traços borderline. O modelo de mediação explicou 51% dos traços borderline e o género foi incluído como covariável, uma vez que as raparigas apresentaram maior auto-aversão e traços borderline e menor autocompaixão do que os rapazes. Estes resultados indicam que cultivar competências auto-compassivas em adolescentes pode ser um potencial mecanismo de regulação positivo para o efeito da auto-aversão nos traços borderline. / Borderline personality disorder (BPD) is characterized by emotional instability, unstable relationships, feelings of abandonment and emptiness, impulsivity, and self-harm. An unstable self-image is also a common borderline feature, often marked by self-criticism, self-hate and feeling of disgust towards aspects of the self. Considering the developmental path of BPD, it is essential to act at early ages with adolescents that show growing and persistent borderline features. The present study aimed to test the mediation role of self-compassion in the relationship between self-disgust and borderline features in Portuguese adolescents. Participants were 655 adolescents (381 girls and 274 boys) with an average of 15.58 years old (SD = 1.51), who completed self-report questionnaires at school. Data were analyzed through SPSS and PROCESS Macro to perform descriptive statistics, comparisons, correlations and regressions. Results showed that self-compassion mediated the relationship between self-disgust and borderline features. The mediation model explained 51% of borderline features and gender was used as a covariate, considering that girls exhibited higher self-disgust and borderline features, and lower self-compassion than boys. These findings indicate that cultivating self-compassion skills in adolescents could be a potential positive regulation mechanism for self-disgust’s effect on borderline features. |
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What Stands between Self-disgust and Borderline Features? The need to cultivate self-compassion in adolescents from PortugalO Que Se Entrepõe entre a Auto-aversão e os Traços Borderline? A necessidade de cultivar autocompaixão em adolescentes de PortugalAdolescentes - AdolescentsTraços borderline - Borderline featuresAutocompaixão - Self-compassionAutoaversão - Self-disgustMediação - MediationA Pertubação Borderline da Personalidade (PBP) é caracterizada por instabilidade emocional, relacionamentos intáveis, sentimentos de abandono e vazio, impulsividade e auto-dano. Uma auto-imagem instável é também uma característica borderline comum, muitas vezes marcada por auto-criticismo, auto-ódio e sentido de aversão direcionados a aspetos do eu. Considerando o percurso desenvolvimental da PBP, é essencial agir em idades precoces com adolescentes que denotam traços borderline crescentes e persistentes. Este estudo procurou testar o papel mediador da auto-compaixão na relação entre a auto-aversão e traços borderline em adolescentes portugueses. Os participantes foram 655 adolescentes (381 raparigas e 274 rapazes) com uma média de idade de 15.58 anos (DP = 1.51), que completaram questionários de autorresposta na escola. Os dados foram analizados através do SPSS e PROCESS Macro para realizar estatísticas descritivas, comparações, correlações e regressões. Os resultados mostraram que a autocompaixão mediou a relação entre a auto-aversão e os traços borderline. O modelo de mediação explicou 51% dos traços borderline e o género foi incluído como covariável, uma vez que as raparigas apresentaram maior auto-aversão e traços borderline e menor autocompaixão do que os rapazes. Estes resultados indicam que cultivar competências auto-compassivas em adolescentes pode ser um potencial mecanismo de regulação positivo para o efeito da auto-aversão nos traços borderline. / Borderline personality disorder (BPD) is characterized by emotional instability, unstable relationships, feelings of abandonment and emptiness, impulsivity, and self-harm. An unstable self-image is also a common borderline feature, often marked by self-criticism, self-hate and feeling of disgust towards aspects of the self. Considering the developmental path of BPD, it is essential to act at early ages with adolescents that show growing and persistent borderline features. The present study aimed to test the mediation role of self-compassion in the relationship between self-disgust and borderline features in Portuguese adolescents. Participants were 655 adolescents (381 girls and 274 boys) with an average of 15.58 years old (SD = 1.51), who completed self-report questionnaires at school. Data were analyzed through SPSS and PROCESS Macro to perform descriptive statistics, comparisons, correlations and regressions. Results showed that self-compassion mediated the relationship between self-disgust and borderline features. The mediation model explained 51% of borderline features and gender was used as a covariate, considering that girls exhibited higher self-disgust and borderline features, and lower self-compassion than boys. These findings indicate that cultivating self-compassion skills in adolescents could be a potential positive regulation mechanism for self-disgust’s effect on borderline features.Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra - FPCEUCRepositório ISMTCarreiras, DiogoCastilho, PaulaCunha, Marina2023-04-19T08:53:48Z2021-12-282021-12-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1490enghttps://doi.org/10.14195/1647-8606_64-2_21647-8606info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-14T13:50:12Zoai:repositorio.ismt.pt:123456789/1490Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-14T13:50:12Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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