Mem?rias Precoces de Calor e Seguran?a com os Pares e os Tra?os Borderline em Adolescentes: o papel mediador da autoavers?o
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1206 |
Resumo: | Introdu??o: A adolesc?ncia ? um est?dio desenvolvimental marcado por desafios normativos que envolvem a cria??o de representa??es sobre o eu e os outros, a defini??o de um sentido de identidade, a adapta??o de estrat?gias de regula??o emocional e dos comportamentos nos contexto sociais, em particular no grupo de pares. Contudo, estas tarefas desenvolvimentais podem gerar dificuldades que suscetibilizam o adolescente a tra?os desadaptativos e ao aparecimento de psicopatologia. Objetivo: A presente investiga??o pretende analisar o papel da autoavers?o na rela??o entre as mem?rias precoces de calor e seguran?a com os pares e os tra?os de personalidade borderline nos adolescentes. M?todo: Este estudo tem um desenho transversal e envolve uma amostra constitu?da por 451 adolescentes da popula??o geral (260 raparigas e 185 rapazes), com idades compreendidas entre os 13 e os 18 anos. Os participantes preencheram um question?rio sociodemogr?fico, a Escala de Tra?os de Personalidade Borderline para Adolescentes (ETPB-A), a Escala Multidimensional da Autoavers?o para Adolescentes (EMA-A) e a Escala de Mem?rias Precoces de Calor e Seguran?a com os pares para Adolescentes, em vers?o reduzida (EMPCSPares-A). Resultados: Quando comparadas com os rapazes, as raparigas apresentaram valores mais elevados de autoavers?o e de tra?os borderline, e n?veis semelhantes nas mem?rias precoces de calor e seguran?a com os pares. O modelo de media??o foi significativo e explicou 54% da vari?ncia dos tra?os borderline. As mem?rias emocionais precoces com os pares e as dimens?es da autoavers?o revelaram um contributo significativo, com a exce??o da exclus?o (faceta espec?fica da escala de autoavers?o) e da vari?vel sexo que n?o apresentaram um poder preditivo nos tra?os borderline. Conclus?o: Os dados desta investiga??o sugerem que as mem?rias emocionais positivas com os pares podem ter um efeito relevante nas carater?sticas borderline, mesmo na presen?a de dimens?es espec?ficas da autoavers?o, como a ativa??o fisiol?gica, cogni??es, emo??es e evitamento. Uma melhor compreens?o dos mecanismos psicol?gicos envolvidos no desenvolvimento dos tra?os borderline pode contribuir para a investiga??o e pr?tica cl?nica em adolescentes. / Introduction: Adolescence is a development stage that stands out by normative challenges that comprise the creation of representations about the self and the others, the definition of a sense of identity, and adaptation of emotional regulatory strategies and behaviors in social contexts, particularly within the group of peers. However, these tasks can generate difficulties that make the adolescent very exposed to disadaptative traits and the appearance of psychopathologies. Objectives: This research aims to analyze the role of self-disgust in the relationship between early memories of warmth and safeness with peers and borderline personality features in adolescents. Method: The research has a cross-sectional design is applied to a sample of 451 adolescents from the general population (260 girls and 185 boys) and aged between 13 and 18 years. Participants filled a questionnaire which included besides sociodemographic variables, the Borderline Personality Features Scale for Children (BPFS-C), the Multidimensional Self-Disgust Scale for Adolescents (MSDS-A), and the Early Memories of Warmth and Safeness Scale, in reduced version (EMWSSPeers-A). Results: The outputs show that girls have higher values of self-disgust and borderline features than boys, as well as similar levels in early memories of warmth and safeness with peers. The mediation model is significant and explains 54% of the variance of the borderline traits. Moreover, exception made to exclusion (a specific dimension of the self-disgust scale) and gender, which do not have a predictive power in borderline features, the early emotional memories with peers and dimensions of self-disgust also make a significant contribution to the explanation. Conclusion: In conclusion, the data of this research suggest that positive emotional memories with peers may have a relevant effect on borderline characteristics and on the presence of specific dimensions of self-disgust, such as physiological activation, cognitions, emotions and avoidance. This means that a better understanding of the psychological mechanisms involved in the development of borderline traits can contribute to clinical practices and research on adolescence. |
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Moreover, exception made to exclusion (a specific dimension of the self-disgust scale) and gender, which do not have a predictive power in borderline features, the early emotional memories with peers and dimensions of self-disgust also make a significant contribution to the explanation. Conclusion: In conclusion, the data of this research suggest that positive emotional memories with peers may have a relevant effect on borderline characteristics and on the presence of specific dimensions of self-disgust, such as physiological activation, cognitions, emotions and avoidance. 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