O Efeito da Impulsividade, Autoavers?o e Autocompaix?o nos Tra?os Borderline na Adolesc?ncia: estudo das diferen?as entre sexos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carreiras, Diogo
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Castilho, Paula, Cunha, Marina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/Carreiras, D., Paula Castilho, & Marina Cunha. (2020). O efeito da impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o nos tra?os borderline na adolesc?ncia: Estudo das diferen?as entre sexos. Revista Portuguesa De Investiga??o Comportamental E Social, 6(1), 50?63. https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170
https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170
Resumo: Contexto: A adolesc?ncia ? uma etapa desenvolvimental com mudan?as biol?gicas, psicol?gicas e sociais que ir?o influenciar o funcionamento na idade adulta. A investiga??o em torno das Perturba??es da Personalidade, e em particular da Perturba??o Borderline da Personalidade (PBP), tem cada vez mais investido no estudo de tra?os disfuncionais e inflex?veis em idades precoces, uma vez que ? claro que uma Perturba??o da Personalidade n?o se manifesta apenas subitamente na idade adulta. Existe uma trajet?ria desenvolvimental que deve ser melhor compreendida e explorada. Objetivo: Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar o contributo de processos e mecanismos psicol?gicos, como a impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o, para a compreens?o dos tra?os borderline na adolesc?ncia. M?todo: Este estudo tem um desenho transversal e uma amostra constitu?da por 440 adolescentes da popula??o geral (278 raparigas e 162 rapazes), com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos. Com recurso ao SPSS, realizaram-se testes t para amostras independentes, correla??es de Pearson e regress?es lineares. Resultados: As raparigas, quando comparadas com os rapazes, apresentaram n?veis mais elevados de autoavers?o, depress?o e tra?os borderline e n?veis mais baixos de autocompaix?o. Os modelos de regress?o hier?rquica para testar o poder preditivo da impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o nos tra?os borderline foram significativos, explicando 46% da vari?ncia dos tra?os borderline em rapazes e 58% nas raparigas, controlando o efeito da depress?o. Enquanto que nas raparigas, todas as vari?veis apresentaram um contributo significativo (depress?o, impulsividade, autocompaix?o e autoavers?o), nos rapazes apenas a depress?o, impulsividade e autocompaix?o revelaram poder preditivo. Conclus?es: Os dados desta investiga??o salientam vari?veis essenciais para compreender os tra?os borderline em adolescentes, bem como as diferen?as nesses mecanismos psicol?gicos entre raparigas e rapazes, tendo significativas implica??es para a investiga??o e, sobretudo, para a pr?tica cl?nica e preven??o.
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spelling O Efeito da Impulsividade, Autoavers?o e Autocompaix?o nos Tra?os Borderline na Adolesc?ncia: estudo das diferen?as entre sexosThe Effect of Impulsivity, Self-disgust and Self-compassion in Borderline Features in Adolescence: study of sex differencesAdolesc?ncia, Autoavers?o, Autocompaix?o, Impulsividade, Tra?os Borderline da PersonalidadeContexto: A adolesc?ncia ? uma etapa desenvolvimental com mudan?as biol?gicas, psicol?gicas e sociais que ir?o influenciar o funcionamento na idade adulta. A investiga??o em torno das Perturba??es da Personalidade, e em particular da Perturba??o Borderline da Personalidade (PBP), tem cada vez mais investido no estudo de tra?os disfuncionais e inflex?veis em idades precoces, uma vez que ? claro que uma Perturba??o da Personalidade n?o se manifesta apenas subitamente na idade adulta. Existe uma trajet?ria desenvolvimental que deve ser melhor compreendida e explorada. Objetivo: Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo analisar o contributo de processos e mecanismos psicol?gicos, como a impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o, para a compreens?o dos tra?os borderline na adolesc?ncia. M?todo: Este estudo tem um desenho transversal e uma amostra constitu?da por 440 adolescentes da popula??o geral (278 raparigas e 162 rapazes), com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos. Com recurso ao SPSS, realizaram-se testes t para amostras independentes, correla??es de Pearson e regress?es lineares. Resultados: As raparigas, quando comparadas com os rapazes, apresentaram n?veis mais elevados de autoavers?o, depress?o e tra?os borderline e n?veis mais baixos de autocompaix?o. Os modelos de regress?o hier?rquica para testar o poder preditivo da impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o nos tra?os borderline foram significativos, explicando 46% da vari?ncia dos tra?os borderline em rapazes e 58% nas raparigas, controlando o efeito da depress?o. Enquanto que nas raparigas, todas as vari?veis apresentaram um contributo significativo (depress?o, impulsividade, autocompaix?o e autoavers?o), nos rapazes apenas a depress?o, impulsividade e autocompaix?o revelaram poder preditivo. Conclus?es: Os dados desta investiga??o salientam vari?veis essenciais para compreender os tra?os borderline em adolescentes, bem como as diferen?as nesses mecanismos psicol?gicos entre raparigas e rapazes, tendo significativas implica??es para a investiga??o e, sobretudo, para a pr?tica cl?nica e preven??o.Departamento de Investiga??o & Desenvolvimento2020-06-15T09:21:56Z2020-06-152020-05-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/Carreiras, D., Paula Castilho, & Marina Cunha. (2020). O efeito da impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o nos tra?os borderline na adolesc?ncia: Estudo das diferen?as entre sexos. Revista Portuguesa De Investiga??o Comportamental E Social, 6(1), 50?63. https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170https://doi.org/Carreiras, D., Paula Castilho, & Marina Cunha. (2020). O efeito da impulsividade, autoavers?o e autocompaix?o nos tra?os borderline na adolesc?ncia: Estudo das diferen?as entre sexos. Revista Portuguesa De Investiga??o Comportamental E Social, 6(1), 50?63. https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170https://doi.org/10.31211/rpics.2020.6.1.170por2183-4938http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1122Carreiras, DiogoCastilho, PaulaCunha, Marinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T14:58:02Zoai:repositorio.ismt.pt:123456789/1122Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:53:49.253513Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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