Perceção parental do estatuto ponderal de crianças vianenses : relação com o estatuto socioeconómico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1692 |
Resumo: | A perceção parental do estatuto ponderal dos filhos, em particular, do excesso de peso e da obesidade, tem recebido atenção especial a nível internacional, uma vez que esta parece influenciar a eficácia de programas de prevenção e de tratamento deste problema. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a perceção parental do estatuto ponderal dos seus filhos, bem como analisar a possibilidade de relação desta perceção com o estatuto socioeconómico. A amostra foi constituída por conveniência e envolveu 44 pares mãe-filho de uma escola do 1º ciclo do Ensino Básico do concelho de Viana do Castelo. A avaliação antropométrica das crianças (peso, estatura e perímetro da cintura) foi realizada em contexto escolar de acordo com os protocolos de Lohman, Roche & Martorell (1988) e da WHO (1995). As perceções/opiniões parentais relacionadas com o estatuto ponderal dos filhos foram obtidas por questionário. A classificação de magreza, peso normal, excesso de peso e obesidade foi baseada no Índice de Massa Corporal (Peso, kg/estatura2, m), de acordo com os critérios preconizados pela International Obesity Task Force (Cole et al., 2000; 2007). Para a determinação da prevalência de adiposidade central excessiva usou-se o valor de corte de rácio entre o perímetro da cintura e a estatura (WHtR) de 0,5 (McCarthy and Ashwell, 2006). A prevalência de magreza e excesso de peso observada na presente amostra foi de 2,3% e 29,5%, respetivamente. Apesar de não se ter verificado nenhum caso de obesidade, os resultados mostraram que 40,9% das crianças apresentam adiposidade central excessiva, o que indica risco acrescido de problemas cardiometabólicos. Da totalidade de mães cujos filhos apresentam excesso de peso (objetivamente avaliado), mais de metade (53,8%) perceciona incorretamente o problema, referindo que o seu filho tem um peso normal. Os resultados não sugerem que esta aparente incapacidade parental de reconhecimento do excesso de peso dos filhos esteja relacionada com o estatuto socioeconómico, tendo como indicadores os escalões da Ação Social Escolar. |
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Perceção parental do estatuto ponderal de crianças vianenses : relação com o estatuto socioeconómicoPerceção parentalEstatuto ponderal das criançasEstatuto socioeconómicoParental perceptionsChildren's weight statusSocio-economic statusA perceção parental do estatuto ponderal dos filhos, em particular, do excesso de peso e da obesidade, tem recebido atenção especial a nível internacional, uma vez que esta parece influenciar a eficácia de programas de prevenção e de tratamento deste problema. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a perceção parental do estatuto ponderal dos seus filhos, bem como analisar a possibilidade de relação desta perceção com o estatuto socioeconómico. A amostra foi constituída por conveniência e envolveu 44 pares mãe-filho de uma escola do 1º ciclo do Ensino Básico do concelho de Viana do Castelo. A avaliação antropométrica das crianças (peso, estatura e perímetro da cintura) foi realizada em contexto escolar de acordo com os protocolos de Lohman, Roche & Martorell (1988) e da WHO (1995). As perceções/opiniões parentais relacionadas com o estatuto ponderal dos filhos foram obtidas por questionário. A classificação de magreza, peso normal, excesso de peso e obesidade foi baseada no Índice de Massa Corporal (Peso, kg/estatura2, m), de acordo com os critérios preconizados pela International Obesity Task Force (Cole et al., 2000; 2007). Para a determinação da prevalência de adiposidade central excessiva usou-se o valor de corte de rácio entre o perímetro da cintura e a estatura (WHtR) de 0,5 (McCarthy and Ashwell, 2006). A prevalência de magreza e excesso de peso observada na presente amostra foi de 2,3% e 29,5%, respetivamente. Apesar de não se ter verificado nenhum caso de obesidade, os resultados mostraram que 40,9% das crianças apresentam adiposidade central excessiva, o que indica risco acrescido de problemas cardiometabólicos. Da totalidade de mães cujos filhos apresentam excesso de peso (objetivamente avaliado), mais de metade (53,8%) perceciona incorretamente o problema, referindo que o seu filho tem um peso normal. Os resultados não sugerem que esta aparente incapacidade parental de reconhecimento do excesso de peso dos filhos esteja relacionada com o estatuto socioeconómico, tendo como indicadores os escalões da Ação Social Escolar.Parental perception of their child’s weight status, in particular, overweight and obesity, has received special attention at the international level, since this seems to influence the effectiveness of prevention and treatment of this problem. Thus, the present study aimed to evaluate parental perceptions of their child’s weight status, and to examine the possibility of this perception being related with socioeconomic status. The convenience sample involved 44 mother-child pairs from a primary school in the municipality of Viana do Castelo. Anthropometric evaluation of children (weight, height and waist circumference) was conducted in school set in accordance with the protocols of Lohman, Roche & Martorell (1988) and WHO (1995). The parental perceptions/opinions related to children’s weight status were obtained by questionnaire. The classification of thinness, normal weight, overweight and obesity were based on Body Mass Index (weight, kg/height2, m), according to the criteria recommended by the International Obesity Task Force (Cole et al., 2000; 2007). A waist-to-height ratio (WHtR) cut-off ≥0.5 was used to determine the prevalence of excess central adiposity (McCarthy and Ashwell, 2006). The prevalence of thinness and overweight observed in this sample was 2.3 % and 29.5%, respectively. Although there has been no case of obesity, the results showed that 40.9% of children have excess central adiposity, which indicates increased risk of cardiometabolic problems. Of all the mothers whose children were overweight (objectively assessed), more than half (53.8%) perceived the problem incorrectly, stating that their child had a normal weight. The results do not suggest that this apparent inability of parents to recognize their child’s overweight is related to socioeconomic status, as indicated by the echelons of Student Welfare.2016-12-29T14:24:50Z2013-11-25T00:00:00Z2013-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/1692TID:201509105porFreitas, Helena Isabel da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-21T14:45:27Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/1692Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:44:56.381981Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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