A MONODOCÊNCIA NAS 5.ª E 6.ª CLASSES DO ENSINO PRIMÁRIO EM ANGOLA: A VISÃO DOS PROFESSORES
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/14268 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo contribuir para a análise e compreensão crítica da prática de Monodocência em comparação com o regime de Polidocência nas 5.ª e 6.ª classe em duas escolas, uma pública outra privada, do Ensino Primário, em Angola. Na sociedade atual existem múltiplas pluralidades, nas formas de socialização, de educação, de linguagem e de comunicação. Porém, a questão da abertura das escolas dos professores e dos currículos à diversidade, é uma questão em aberto. As investigações revelam que as concepções dos professores acerca da diversidade cultural são confusas e redutoras; enquanto alguns adotam uma concepção etnocêntrica, problemática e preconceituosa, outros têm uma perspetiva relativista ou com excessiva valorização das diferenças. As questões da educação em Angola são muito complexas e encontram-se em pleno processo de transição. Sendo esta uma das principais razões para as constantes mudanças do sistema educativos essas que geram globalmente grandes oportunidades e grandes desafios. É neste cenário que nos encontramos agora em Angola, e por isso considerámos pertinente conhecer as percepções dos professores acerca dos regimes de Monodocência e compará-lo com o regime de Polidocência ao nível das 5.ª e 6.ª classes no Ensino Primário em Angola. Dada a importância atribuída ao que pensam professores, realizámos um estudo exploratório de natureza qualitativa, envolvendo professores de diferentes anos letivos, numa escola pública e numa escola privada. O papel do professor, enquanto agente educativo, tem em vista uma melhoria significativa da qualidade da educação no País. A Monodocência a nível das 5.ª e 6.ª classes em Angola surgiu como consequência da segunda Reforma Educativa da Angola independente, e está desajustada pelo facto de impor 9 disciplinas a um mesmo professor. Os resultados desta investigação poderão contribuir para que sejam repensados estes modos de trabalho e encontrar modelos mais adequados em torno destas práticas |
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