Alianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Sérgio Manuel Caetano
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/13342
Resumo: Este estudo pretendeu explorar a utilização das alianças como forma de internacionalização das pequenas e médias empresas (PMEs) portuguesas para os PALOP. Teve como objectivo conhecer uma realidade pouco estudada, e se é uma forma considerada viável pelos decisores das empresas, e detectar tendências. Neste estudo foi empregue a metodologia qualitativa tipo exploratório, recorrendo ao método de entrevista na recolha de dados primários, com suporte de um guião, numa optica semidirectiva. Os dados recolhidos das empresas permitiram responder positivamente à questão de partida, seguindo as suas trajectórias e detectando tendências que poderão ser exploradas em futuros estudos. Foi solicitado aos participantes que confirmassem o rigor das interpretações realizadas dos dados obtidos, como forma de garantir e melhorar a qualidade do conteúdo. Nas empresas estudadas observou-se a tendência de que as alianças, como forma de internacionalização de empresas, são percecionadas pelos decisores, como um modo de potencializar mercados através das sinergias criadas, com benefícios no conhecimento compartido, melhorando o desempenho e minimizando erros. Foi descrita como tendo possibilitado o aumento da velocidade de penetração nos mercados externos, reduzindo custos, ganhando efeito de escala e competências no decorrer do processo de internacionalização. As escolhas realizadas pelos intervenientes deste estudo indiciam que poderemos estar mais dependentes do plano humano do que da retórica polarizada da estratégia empresarial, visto a importância que a confiança, a reciprocidade e a complementaridade exercem na escolha das alianças como modo de internacionalização. Finalmente, os novos conhecimentos resultantes da interação com os parceiros têm vindo a influenciar directa ou indirectamente a cultura e organização das empresas.
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