Alianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/13342 |
Resumo: | Este estudo pretendeu explorar a utilização das alianças como forma de internacionalização das pequenas e médias empresas (PMEs) portuguesas para os PALOP. Teve como objectivo conhecer uma realidade pouco estudada, e se é uma forma considerada viável pelos decisores das empresas, e detectar tendências. Neste estudo foi empregue a metodologia qualitativa tipo exploratório, recorrendo ao método de entrevista na recolha de dados primários, com suporte de um guião, numa optica semidirectiva. Os dados recolhidos das empresas permitiram responder positivamente à questão de partida, seguindo as suas trajectórias e detectando tendências que poderão ser exploradas em futuros estudos. Foi solicitado aos participantes que confirmassem o rigor das interpretações realizadas dos dados obtidos, como forma de garantir e melhorar a qualidade do conteúdo. Nas empresas estudadas observou-se a tendência de que as alianças, como forma de internacionalização de empresas, são percecionadas pelos decisores, como um modo de potencializar mercados através das sinergias criadas, com benefícios no conhecimento compartido, melhorando o desempenho e minimizando erros. Foi descrita como tendo possibilitado o aumento da velocidade de penetração nos mercados externos, reduzindo custos, ganhando efeito de escala e competências no decorrer do processo de internacionalização. As escolhas realizadas pelos intervenientes deste estudo indiciam que poderemos estar mais dependentes do plano humano do que da retórica polarizada da estratégia empresarial, visto a importância que a confiança, a reciprocidade e a complementaridade exercem na escolha das alianças como modo de internacionalização. Finalmente, os novos conhecimentos resultantes da interação com os parceiros têm vindo a influenciar directa ou indirectamente a cultura e organização das empresas. |
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AliançasEstratégia de internacionalização das PMEs portuguesas para os PALOP?Internacionalização das empresasAliançasEstratégia empresarialGestãoMarketing internacionalPequenas e médias empresasDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Economia e GestãoEste estudo pretendeu explorar a utilização das alianças como forma de internacionalização das pequenas e médias empresas (PMEs) portuguesas para os PALOP. Teve como objectivo conhecer uma realidade pouco estudada, e se é uma forma considerada viável pelos decisores das empresas, e detectar tendências. Neste estudo foi empregue a metodologia qualitativa tipo exploratório, recorrendo ao método de entrevista na recolha de dados primários, com suporte de um guião, numa optica semidirectiva. Os dados recolhidos das empresas permitiram responder positivamente à questão de partida, seguindo as suas trajectórias e detectando tendências que poderão ser exploradas em futuros estudos. Foi solicitado aos participantes que confirmassem o rigor das interpretações realizadas dos dados obtidos, como forma de garantir e melhorar a qualidade do conteúdo. Nas empresas estudadas observou-se a tendência de que as alianças, como forma de internacionalização de empresas, são percecionadas pelos decisores, como um modo de potencializar mercados através das sinergias criadas, com benefícios no conhecimento compartido, melhorando o desempenho e minimizando erros. Foi descrita como tendo possibilitado o aumento da velocidade de penetração nos mercados externos, reduzindo custos, ganhando efeito de escala e competências no decorrer do processo de internacionalização. As escolhas realizadas pelos intervenientes deste estudo indiciam que poderemos estar mais dependentes do plano humano do que da retórica polarizada da estratégia empresarial, visto a importância que a confiança, a reciprocidade e a complementaridade exercem na escolha das alianças como modo de internacionalização. Finalmente, os novos conhecimentos resultantes da interação com os parceiros têm vindo a influenciar directa ou indirectamente a cultura e organização das empresas.This study aims to explore the use of alliances as a form of internationalization of small and medium enterprises (SMEs) in Portugal for the Portuguese-speaking African countries. Its objective is to understand this reality that has been barely studied, if it is a form considered by the decision makers of the enterprises, and to detect trends. This study employed a qualitative exploratory methodology, using the interview method to collect primary data, supported by an interview guide, in a semi-directive manner. The data collected from these companies allowed to respond positively to the initial question, following their trajectories and detecting trends that can be explored in future studies. Participants were asked to confirm the accuracy of the interpretations made of the data obtained, in order to guarantee and improve the content quality. In the studied companies, it was observed a tendency for alliances, as a form of internationalization of the company, to be perceived by decision makers as a way to leverage synergies across markets, with benefits in shared knowledge, improving performance and minimizing errors. It was described as having allowed higher penetration rates in foreign markets, reduced costs, and gains in economies of scale and skills in the process of internationalization. The choices made by the stakeholders in this study suggest that we may be more dependent on the human plane than on the polarized rhetoric of corporate strategy given the importance of trust, reciprocity and complementarity play in the choice of alliances as a way of internationalization. Finally, the new learnings from the interaction with their business partners has been directly or indirectly influencing the culture and organization of these firms.Fonseca, José Manuel daRepositório ComumMonteiro, Sérgio Manuel Caetano2016-04-27T15:49:04Z2014-04-282014-04-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/13342TID:201134519pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-23T14:31:17Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/13342Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:18:58.166848Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este estudo pretendeu explorar a utilização das alianças como forma de internacionalização das pequenas e médias empresas (PMEs) portuguesas para os PALOP. Teve como objectivo conhecer uma realidade pouco estudada, e se é uma forma considerada viável pelos decisores das empresas, e detectar tendências. Neste estudo foi empregue a metodologia qualitativa tipo exploratório, recorrendo ao método de entrevista na recolha de dados primários, com suporte de um guião, numa optica semidirectiva. Os dados recolhidos das empresas permitiram responder positivamente à questão de partida, seguindo as suas trajectórias e detectando tendências que poderão ser exploradas em futuros estudos. Foi solicitado aos participantes que confirmassem o rigor das interpretações realizadas dos dados obtidos, como forma de garantir e melhorar a qualidade do conteúdo. Nas empresas estudadas observou-se a tendência de que as alianças, como forma de internacionalização de empresas, são percecionadas pelos decisores, como um modo de potencializar mercados através das sinergias criadas, com benefícios no conhecimento compartido, melhorando o desempenho e minimizando erros. Foi descrita como tendo possibilitado o aumento da velocidade de penetração nos mercados externos, reduzindo custos, ganhando efeito de escala e competências no decorrer do processo de internacionalização. As escolhas realizadas pelos intervenientes deste estudo indiciam que poderemos estar mais dependentes do plano humano do que da retórica polarizada da estratégia empresarial, visto a importância que a confiança, a reciprocidade e a complementaridade exercem na escolha das alianças como modo de internacionalização. Finalmente, os novos conhecimentos resultantes da interação com os parceiros têm vindo a influenciar directa ou indirectamente a cultura e organização das empresas. |
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