AMBIENTE OBESOGÉNICO EM CRIANÇAS DOS 7 AOS 9

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, LP
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Oliveira, LR
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/29437
Resumo: Objectivo: Identificar elementos físicos e socioculturais nos micro-ambientes casa e comunidade, associados à obesidade infantil. Metodologia: O estudo foi realizado em 179 crianças, entre os 7 e os 9 anos de idade, das escolas do concelho da Calheta, Região Autónoma da Madeira (RAM). Os parâmetros antropométricos avaliados foram: peso, altura, perímetro do braço e prega cutânea triccipital. Aos pais foi entregue um questionário sobre: aspectos sócio-demográficos; ambiente às refeições; actividades e preferências na ocupação dos tempos livres; aquisição de refeições prontas; tempo de actividade/ inactividade física; infraestruturas habitacionais e recreativas; e estilo parental. Resultados: A prevalência obtida de pré-obesidade foi de 18,4% e a de obesidade infantil foi de 11,2%. Dos factores físicos e sócio culturais estudados os que foram observados na maioria das crianças foram: actividades edentárias (59% referiu ver televisão/ computador entre 1 a 2 horas durante a semana e mais de 2 horas ao fim-de-semana; mais de 70% referiu deslocar-se entre casa e a escola de carro/ autocarro); infra-estruturas habitacionais (82,3% referiu falta de passeios em pelo menos um dos lados da estrada); controlo parental (61% dos pais referiu assumir uma atitude controladora relativamente à alimentação dos filhos). Conclusões: As estratégias de prevenção da obesidade infantil no concelho da Calheta devem ter em conta os factores de risco ambientais identificados neste estudo. As acções devem ser dirigidas à família e envolver os diversos parceiros sociais, de modo a aumentar a actividade física, a reduzir as actividades sedentárias e a reforçar as competências parentais.
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