Fatores de risco para crescimento do saco aneurismático pós-endovascular aneurysm repair: revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira-Pinto,José
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Sampaio,Sérgio, Rocha-Neves,João, Castro-Ferreira,Ricardo, Costa-Lima,Jorge, Leite-Moreira,Adelino, Mansilha,Armando, Teixeira,José Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-706X2015000300007
Resumo: Os aneurismas da aorta abdominal (AAA) são atualmente corrigidos por método endovascular (EVAR) em cerca de 75% dos casos nos EUA. A diminuição diâmetro máximo do saco aneurismático representa o principal marcador de ausência de rotura ou mortalidade relacionada com o aneurisma. Porém, em cerca de 40% dos casos não se verifica diminuição, podendo abdominal inclusivamente ocorrer aumento do mesmo. Vários fatores de risco pré-operatórios podem prever um aumento do saco aneurismático pós-EVAR. O principal objetivo desta revisão passa pela descrição detalhada de todos esses fatores de risco, de modo a que seja possível uma correta estratificação dos doentes. Vários fatores de risco são descritos nesta revisão de literatura: idade avançada, existência de colos hostis, ocorrência de endoleak e até inflamação sistémica. Estes constituem determinantes importantes, que condicionam um pior prognóstico pré-operatório. A identificação atempada destes fatores de risco reveste-se de enorme relevância pela correta orientação que permite a cada doente individualmente. Desta forma, doentes com poucos ou nenhum fatores de risco poderão ser incluídos num follow-up por ecografia abdominal, enquanto o grupo de doentes que apresentam vários destes fatores beneficiariam de uma vigilância mais intensiva, nomeadamente por angio-tomografia computadorizada, a qual apresenta maior sensibilidade na deteção de complicações, apesar da sua maior iatrogenia.
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