Exploração criativa da matemática: práticas com alunos do 2.º ciclo do ensino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vicente, Vanessa do Rosário Ventura
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/17838
Resumo: O presente estudo realizou-se ao abrigo da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada do mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Tratou-se de uma investigação desenvolvida no terceiro período do ano letivo 2020/2021, numa escola de ensino básico do 2.º e 3.º ciclos, localizada em Faro, cujos vinte e um participantes representavam uma turma do 6.º ano. O principal objetivo era promover a criatividade do raciocínio dos alunos, através da criação das suas próprias estratégias, na resolução de três tarefas, sob as quais assentou este estudo, recorrendo aos conhecimentos que previamente adquiriram em contexto formal, não formal ou informal, dando origem a uma exploração criativa da matemática. A seleção e planificação das tarefas requereram alguma criatividade da minha parte, enquanto professora/investigadora, de forma a garantir a motivação e o empenho dos participantes, o que me levou a optar por conteúdos matemáticos, ambientes (dentro e fora da sala de aula) e métodos de implementação completamente distintos, entre si, afastando os alunos de práticas rotineiras e, conferindo-lhes tempo e liberdade, tanto para pensar e manipular, como para expressar as suas ideias. As tarefas foram implementadas isoladamente, em dias distintos e não sequenciais e a análise dos dados que delas emergiu foi de carater qualitativo e interpretativo. Análise esta que, para além de revelar diversas estratégias matemáticas, denuncia também o receio e a visão que os alunos têm de uma simples tarefa, quando esta se apresenta em formato de papel (ficha). O medo de errar a resposta e das repercussões que isso pudesse ter na classificação final, refletiram-se no decorrer das tarefas, especialmente na primeira e na terceira, uma vez que eram as que tinham o modelo referido, depois de eu já lhes ter, inclusive, garantido que não classificaria resultados. Outro aspeto que também considerei de particular relevância aquando da dinamização das tarefas, foi o individualismo que se fez sentir entre a maioria dos alunos, mesmo quando a intenção era que trabalhassem a pares ou em grupos de cinco ou seis elementos, o que inviabilizou a partilha e o enriquecimento de estratégias.
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O principal objetivo era promover a criatividade do raciocínio dos alunos, através da criação das suas próprias estratégias, na resolução de três tarefas, sob as quais assentou este estudo, recorrendo aos conhecimentos que previamente adquiriram em contexto formal, não formal ou informal, dando origem a uma exploração criativa da matemática. A seleção e planificação das tarefas requereram alguma criatividade da minha parte, enquanto professora/investigadora, de forma a garantir a motivação e o empenho dos participantes, o que me levou a optar por conteúdos matemáticos, ambientes (dentro e fora da sala de aula) e métodos de implementação completamente distintos, entre si, afastando os alunos de práticas rotineiras e, conferindo-lhes tempo e liberdade, tanto para pensar e manipular, como para expressar as suas ideias. As tarefas foram implementadas isoladamente, em dias distintos e não sequenciais e a análise dos dados que delas emergiu foi de carater qualitativo e interpretativo. Análise esta que, para além de revelar diversas estratégias matemáticas, denuncia também o receio e a visão que os alunos têm de uma simples tarefa, quando esta se apresenta em formato de papel (ficha). O medo de errar a resposta e das repercussões que isso pudesse ter na classificação final, refletiram-se no decorrer das tarefas, especialmente na primeira e na terceira, uma vez que eram as que tinham o modelo referido, depois de eu já lhes ter, inclusive, garantido que não classificaria resultados. Outro aspeto que também considerei de particular relevância aquando da dinamização das tarefas, foi o individualismo que se fez sentir entre a maioria dos alunos, mesmo quando a intenção era que trabalhassem a pares ou em grupos de cinco ou seis elementos, o que inviabilizou a partilha e o enriquecimento de estratégias.This study was carried out within the scope of the Supervised Teaching Practice curricular unit of the master's degree in Teaching in the1st Cycle of Basic Education and Mathematics and Natural Sciences in the 2nd Cycle of Basic Education. This was an investigation developed in the third period of the 2020/2021 school year, in a 2nd and 3rd cycle primary school, located in Faro, whose twenty-one participants represented a 6th grade class. The main objective was to promote the creativity of the students' reasoning, through the creation of their own strategies, in solving three tasks, under which this study was based, using the knowledge they had previously acquired in formal, non-formal or informal contexts, giving rise to a creative exploration of mathematics. The selection and planning of the tasks required some creativity on my part as a teacher/researcher to ensure the motivation and engagement of the participants, which led me to choose mathematical content, environments (inside and outside the classroom) and methods of implementation that were completely different from each other, moving students away from routine practices, and giving them time and freedom both to think and manipulate, and to express their ideas. The tasks were implemented separately, on different days and not sequentially, and the data analysis that emerged from them was qualitative and interpretative. This analysis, besides revealing several mathematical strategies, also denounces the fear and the vision that students have of a simple task, when it is presented in paper format (worksheet). The fear of getting the answer wrong and the repercussions that this could have on the final classification were reflected during the tasks, especially in the first and third ones, since they were the ones with the model referred to, after I had already assured them that I would not classify results. Another aspect that I also considered of relevance when the tasks were carried out was the individualism that was evident among most students, even when the intention was that they would work in pairs or in groups of five or six, which prevented the sharing and enrichment of strategies.Guerreiro, AntónioSapientiaVicente, Vanessa do Rosário Ventura2022-06-02T11:41:34Z2021-11-222021-11-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/17838TID:202913660porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:30:05Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/17838Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:07:43.718317Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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