Aptidões cognitivas e rendimento académico: A validade preditiva dos testes de inteligência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Leandro S.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Lemos, Gina C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/1821
Resumo: Resumo: Com base numa amostra de alunos portugueses do 5º e 6º anos de escolaridade (n=1163), analisamos a validade dos resultados na Bateria de Provas de Raciocínio (BPR5/6; Almeida, 2003) por referência ao rendimento escolar dos alunos, considerando quer as suas classificações em várias disciplinas curriculares quer o índice de retenções escolares anteriores. De uma maneira geral os resultados sugerem uma associação com significado estatístico entre rendimento escolar e desempenho nas quatro provas de raciocínio da bateria (raciocínio abstracto, raciocínio verbal, raciocínio numérico e resolução de problemas). Os alunos com melhor rendimento na escola apresentam também melhores resultados na BPR5-6, o que vai no sentido da sua validade por referência a critério externo. Os resultados nas provas de resolução de problemas e de raciocínio verbal apresentam-se mais correlacionados com o rendimento escolar, ao mesmo tempo que esses coeficientes são mais elevados quando tomamos as disciplinas curriculares mais tipicamente académicas (Português, Matemática, Ciências da Natureza). Os resultados mostram, ainda, que medidas globais em relação às disciplinas curriculares e em relação às quatro provas da bateria se apresentam mais correlacionadas entre si, atingindo .65 para os alunos do 5º ano e .63 para os alunos do 6º ano de escolaridade. Finalmente, os resultados nas provas cognitivas encontram-se associados às retenções escolares dos alunos. Os alunos sem qualquer retenção escolar anterior atingem médias mais elevadas nas provas da BPR5-6. Este conjunto de resultados obtidos apoiam a validade externa da BPR5-6 e apoiam a sua utilização pelos psicólogos escolares nas dificuldades de aprendizagem dos alunos.
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IX
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