Consumo de café pelos estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/4988 |
Resumo: | Introdução: O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o Mundo. Em Portugal, aproximadamente 80% da população é consumidora de café e cada Português consome, em média, 4,73 quilogramas de café por ano. Devido ao seu consumo generalizado, os consumidores e os sistemas de saúde têm levantado dúvidas quanto aos seus benefícios terapêuticos e quanto aos seus riscos. Por esse motivo, nos últimos anos, o café tem sido intensamente investigado. Este estudo tem dois objetivos: em primeiro lugar, pretende-se caracterizar a iniciação e a aquisição do hábito do consumo de café pelos estudantes do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior; em segundo lugar, pretende-se avaliar os conhecimentos dos estudantes quanto aos benefícios/riscos do consumo de café relativamente a certas patologias mais frequentes da nossa sociedade. Materiais e Métodos: Para realizar este estudo foi aplicado um questionário a todos os estudantes do 1º, 3º, 5º e 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, tendo-se recolhido 448 questionários (N=448). O questionário foi elaborado por mim, sendo aprovado pela Comissão de Ética no início do mês de Fevereiro do corrente ano. Os resultados foram analisados recorrendo-se ao programa Statistical Package for Social Sciences (versão 21) para Windows. Resultados: O consumo de café foi observado em 353 estudantes (78,79%). O principal motivo apontado pelos estudantes para iniciarem o consumo de café foi para combater a sonolência diurna. Este também é o principal motivo que leva os estudantes a continuar o seu consumo. A maioria dos estudantes iniciou o consumo de café durante o ensino secundário e tomam, maioritariamente, 1 a 2 cafés por dia. 95 estudantes (21,21%) responderam que não tomam café. O principal motivo apontado é não apreciarem o sabor do café. Conclusão: O estudo permitiu concluir que a percentagem de estudantes que consomem café é semelhante à média nacional (78,79% versus 80%) e que a ingestão quantitativa de café não configura um consumo de risco dado que, a maioria, consome 1 a 2 cafés por dia. A maioria dos estudos realizados até à data é de caracter observacional, nos quais as doses de café são classificadas qualitativamente, o que por vezes leva a resultados contraditórios. É importante a realização de mais estudos epidemiológicos analíticos intervencionais, nos quais as doses de café possam ser rigorosamente controladas e obter-se, assim, resultados mais fidedignos. |
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Este estudo tem dois objetivos: em primeiro lugar, pretende-se caracterizar a iniciação e a aquisição do hábito do consumo de café pelos estudantes do Mestrado Integrado em Medicina da Universidade da Beira Interior; em segundo lugar, pretende-se avaliar os conhecimentos dos estudantes quanto aos benefícios/riscos do consumo de café relativamente a certas patologias mais frequentes da nossa sociedade. Materiais e Métodos: Para realizar este estudo foi aplicado um questionário a todos os estudantes do 1º, 3º, 5º e 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior, tendo-se recolhido 448 questionários (N=448). O questionário foi elaborado por mim, sendo aprovado pela Comissão de Ética no início do mês de Fevereiro do corrente ano. Os resultados foram analisados recorrendo-se ao programa Statistical Package for Social Sciences (versão 21) para Windows. Resultados: O consumo de café foi observado em 353 estudantes (78,79%). O principal motivo apontado pelos estudantes para iniciarem o consumo de café foi para combater a sonolência diurna. Este também é o principal motivo que leva os estudantes a continuar o seu consumo. A maioria dos estudantes iniciou o consumo de café durante o ensino secundário e tomam, maioritariamente, 1 a 2 cafés por dia. 95 estudantes (21,21%) responderam que não tomam café. O principal motivo apontado é não apreciarem o sabor do café. Conclusão: O estudo permitiu concluir que a percentagem de estudantes que consomem café é semelhante à média nacional (78,79% versus 80%) e que a ingestão quantitativa de café não configura um consumo de risco dado que, a maioria, consome 1 a 2 cafés por dia. A maioria dos estudos realizados até à data é de caracter observacional, nos quais as doses de café são classificadas qualitativamente, o que por vezes leva a resultados contraditórios. É importante a realização de mais estudos epidemiológicos analíticos intervencionais, nos quais as doses de café possam ser rigorosamente controladas e obter-se, assim, resultados mais fidedignos.Introduction: Coffee is one of the most consumed drinks in the world. In Portugal, about 80% of the total population drinks coffee, and each Portuguese consumes in average 4.73 kilos of coffee per year. Due to its generalized consumption, consumers and health systems have been raising questions regarding their therapeutically related benefits and risks. Therefore, in the past years, coffee has been under thorough investigation. This study has two objectives: Firstly, characterizing the acquirement of the consumption habit of the Master Degree in Medicine of the University of Beira Interior’s students. Second, evaluating the knowledge of the students regarding the benefits/risks of coffee consumption regarding some of the most common diseases present in our society. Methods and Materials: In order to perform this study a survey was conducted involving 1st, 3rd, 5th and 6th year students of the Master Degree in Medicine in Faculty of Health Sciences of the University of Beira Interior, having collected 448 questionnaires (N=448). The survey was conducted by me, having been approved by the Ethical Commission in early February of the present year. The answers given have been analyzed recurring to Statistical Package for Social Sciences (version 21) program for Windows. Results: Coffee consumption has been observed in 353 students (78,79%). The main appointed reason for the acquirement of the drinking habit was the need to fight daytime sleepiness. Precisely the same reason which leads students to keep the habit. Most students started drinking coffee on a regular basis during high school and take, overwhelmingly, one or two cups of coffee per day. 95 students (21.21%) answered that they do not drink coffee. The main appointed reason is the fact that they do not enjoy the flavor. Conclusion: This study has made it possible to conclude that the percentage of coffee drinking students is similar to the national average (78,79% versus 80%) and that the quantitative coffee intake does not present itself as harmful given that most case studies drink 1 or 2 cups of coffee per day. The majority of studies carried so far were of observational nature, in which the coffee dosage was qualified quantitatively, thus sometimes leading to contradictory results. It is important to carry out more analytical epidemiological and interventional studies, in which the coffee intake is strictly measured, thus obtaining more reliable results.Sousa, Miguel Castelo Branco Craveiro deuBibliorumAlmeida, Sónia Alexandra Marques de2018-07-11T16:04:32Z2015-5-152015-06-092015-06-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/4988TID:201638991porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:42:28Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/4988Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:45:59.915934Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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