PERTURBAÇÃO DE HIPERATIVIDADE/DÉFICE DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA A UM TRAUMATISMO CRÂNIO-ENCEFÁLICO:

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: , Mara Costa de Sousa
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: , Carolina Vieira da Costa, , Sara Sousa Ticló, , Teresa Goldschmidt
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/rpp/article/view/24306
Resumo: A Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção, uma das perturbações mais frequentes do neurodesenvolvimento, pode ser secundária a uma lesão cerebral grave, como por exemplo um traumatismo crânio-encefálico (TCE), designando-se nestes casos por Perturbação de Hiperatividade/Défice de Atenção Secundária. Com a elaboração deste artigo pretende-se explorar esta etiologia através de uma breve revisão bibliográfica não sistemática do tema, a propósito de um caso cínico de um jovem do sexo masculino, de 14 anos, que deu entrada na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital de Santa Maria após ser vítima de um atropelamento com TCE. Frequentemente as crianças e jovens vítimas deste tipo de traumatismo descrevem dificuldades de atenção, diminuição da concentração e alterações da memória. Habitualmente estas queixas são consistentes com os relatos dos cuidadores e relatórios da escola. No caso deste jovem, as queixas surgiram no período após alta clínica, quando regressou à escola. A literatura refere que aproximadamente um terço dos casos diagnosticados imediatamente após o traumatismo resolve dentro de 18 meses, mas quando os sintomas persistem até 2 anos, pode ser considerada uma condição crónica. Contudo ainda se sabe pouco sobre esta etiologia e o impacto a longo prazo, pelo que são necessários estudos longitudinais para avaliar a sua evolução.
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