Importância terapêutica das células estaminais do cordão umbilical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/43465 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019 |
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Importância terapêutica das células estaminais do cordão umbilicalCélulas estaminaisCordão umbilicalCriopreservaçãoBancos de criopreservaçãoAplicações terapêuticasMestrado Integrado - 2019Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019Desde os anos 80 que o cordão umbilical é reconhecido como uma relevante fonte de células estaminais. O sucesso do primeiro transplante de células estaminais hematopoiéticas, obtidas a partir do cordão umbilical, ocorrido em 1988, motivou a investigação e a argúcia dos mais curiosos nesta área, levando a reconhecer, hoje, o cordão umbilical como uma importante fonte terapêutica de células estaminais para múltiplas situações clínicas. Apesar da medula óssea ter sido reconhecida, durante mais de uma década, como fonte única de células estaminais, o reconhecimento do cordão umbilical como fonte alternativa, tão ou mais eficaz do que a medula óssea, aliado às múltiplas vantagens inerentes à utilização desta fonte de células, tornaram o cordão umbilical a opção preferencial no isolamento e posterior utilização de células estaminais. Embora as células estaminais do cordão umbilical tenham sido, inicialmente, usadas em doenças hematológicas, o espectro de patologias para as quais fornecem terapia efetiva tem vindo, ao longo dos anos, a ser expandido de forma significativa, contemplando também situações não hematológicas. O cordão umbilical possui diferentes tipos de células estaminais, isoladas não só a partir do sangue, mas também do próprio tecido que o forma, e que partilham entre si a capacidade de autorrenovação, proliferação e diferenciação em várias linhagens celulares. Por esta razão, o campo de aplicações terapêuticas das células estaminais do cordão umbilical estende-se a diversos contextos patológicos, tendo a Medicina Regenerativa assumido uma posição prerrogativa. A criopreservação de células estaminais, obtidas a partir do cordão umbilical, é uma opção frequentemente adotada, que possibilita contornar a disponibilidade limitada destas células no curto período de tempo, imediatamente, após o parto, e utilizá-las, assim, num futuro próximo ou longínquo, com padrões de qualidade assegurados. Todavia, o uso de células estaminais do cordão umbilical não é isento de questões éticas e jurídicas complexas, bem como de impugnáveis questões que contrabalançam, sempre, os custos e os benefícios desta prática, apoiada pelos mais crentes e desamparada pelos mais céticos. Face ao exposto anteriormente, a presente revisão bibliográfica aborda questões práticas inerentes à criopreservação de células estaminais derivadas do sangue e tecido do cordão umbilical, desde a sua colheita, processamento e conservação a longo prazo, não descuidando a abordagem dos diferentes tipos de células e de bancos que viabilizam esse processo de criopreservação. O grande potencial de aplicações clínicas atuais e promissoras das células estaminais do cordão umbilical é, ainda, alvo de evidência nesta monografia, dado que a tendência crescente da sua utilização, em todo o mundo, assim o justifica.The umbilical cord is recognized as a relevant source of stem cells since the 1980’s. The success of the first transplantation of hematopoietic stem cells from an umbilical cord in 1988 propelled the investigation in this area, leading to the today’s recognition of the umbilical cord as an important therapeutic source of stem cells for several clinical situations. For more than a decade, bone marrow has been recognized as the only source of stem cells but the recognition of the umbilical cord as an alternative source of stem cells, so or even more effective than bone marrow, with multiple advantages, made it the preferred option. Umbilical cord stem cells were initially used in hematological diseases but the spectrum of pathologies for which they provide effective therapy has been significantly expanded over the years, including for non-hematological conditions. The umbilical cord has different types of stem cells - isolated not only from the blood but also from the tissue itself - which share the capacity for self-renewal, proliferation and differentiation in several cell lines. For this reason, the therapeutic applications of umbilical cord stem cells extend to several pathological contexts, where Regenerative Medicine has a highlighting position. Cryopreservation of umbilical cord stem cells is a common option, which makes it possible to overcome the limited availability of these cells for a short period of time - immediately after delivery - and to use them in the future, with assured quality standards. However, the use of umbilical cord stem cells also involves complex ethical and legal issues, as well as the questionable issue of the cost/benefit of this practice, that is supported by the believers and abandoned by the skeptical. The present literature review addresses practical issues related to the cryopreservation of umbilical cord blood and tissue stem cells, their collection, processing and long-term preservation. The different types of cells and banks that make this cryopreservation process viable have also been addressed. The great potential of current and promising clinical applications of umbilical cord stem cells is also an important subject discussed in this monography, considering the increasing trend in using these stem cells throughout the world.Silva, Isabel Bettencourt Moreira daRepositório da Universidade de LisboaMiranda, Raquel Sofia Martins2020-05-04T22:59:24Z2019-10-042019-09-062019-10-04T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43465TID:202475859porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:58Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43465Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:16.123001Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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