Adaptação do questionário Como Eu Penso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ramos, André Valente Araújo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://repositorio.cespu.pt/handle/20.500.11816/164
http://hdl.handle.net/20.500.11816/164
Resumo: O comportamento anti-social tem sido estudado, nos últimos anos, sobre diversas teorias e campos do saber. Quando se perspectiva o comportamento anti-social enquanto fenómeno cognitivo, o conceito mais emergente refere-se às distorções cognitivas, mais concretamente às distorções cognitivas de auto-serviço. As distorções cognitivas de auto-serviço são responsáveis pela origem e manutenção do comportamento anti-social, do comportamento agressivo e da delinquência. Na explicação da forma como funcionam estas distorções cognitivas, Gibbs, Potter e Goldstein (1995) enunciaram uma tipologia das distorções cognitivas de auto-serviço, dividindo-as em distorções cognitivas de auto-serviço primárias e distorções cognitivas de auto-serviço secundárias, bem como procederam à sua repartição por quatro categorias: Auto-centrada; Culpar os Outros; Minimizar/Rotular Mal; Assumir o Pior. A investigação deste tipo de distorções cognitivas e a sua relação com o comportamento anti-social tem sido bastante efectiva nos últimos anos. As distorções cognitivas de auto-serviço têm sido associadas e estudadas em estreita relação com conceitos como: Comportamentos cobertos e abertos; comportamentos de internalização e externalização e raciocínio moral. Este estudo de investigação, tem como objectivo a adaptação do How I Think Questionnaire - HIT (questionário Como Eu Penso - CEP), que mede distorções cognitivas de auto-serviço, à população portuguesa. A amostra do estudo é constituída por 75 sujeitos, sendo 30 do grupo dos delinquentes e 45 dos não delinquentes, em que a idade média da amostra é de 15.97±.93. Não existem diferenças significativas quanto à idade entre os 2 grupos em estudo. Com efeito, a idade média do grupo dos delinquentes é de 16.17±.83 e a do grupo dos não delinquentes é de 15.87±.97 (t = 1.295; gl = 66; ns.). Quanto ao sexo, 61 dos jovens são do sexo masculino e 14 do sexo feminino. Não existem diferenças significativas em termos de distribuição da variável sexo pelos dois grupos em estudo (x2 = .132; gl = 1; ns.).
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