Desigualdades na transição para a vida adulta, na paralisia cerebral
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/9967 |
Resumo: | Os objetivos de análise que nortearam este trabalho prendem-se com a argumentação que a relação entre as desigualdades e a paralisia cerebral é um elemento central no entendimento da transição para a vida adulta destas pessoas. Afere-se este processo tendo em linha de conta os constrangimentos patentes na sociedade contemporânea relativamente a esta tipologia de deficiência, avaliando o impacto do papel da família, da escola, das instituições de apoio e da inserção no mercado de trabalho nestas dinâmicas. Analisa-se como se podem estabelecer percursos de maior ou menor sucesso podendo estes passar por trilhos promotores de exclusão, segregação, integração ou inclusão, questionando de que forma é a desigualdade de partida acumulativa com a multidimensionalidade das desigualdades sociais. Nesta realidade é igualmente necessário compreender a paralisia cerebral, a qual constitui um distúrbio do movimento e da postura, acompanhada em muitos casos por alterações da linguagem, audição, visão, desenvolvimento mental e intelectual. De acordo com a componente teórica, pretende-se avaliar se estes cidadãos se confrontam com uma miríade de constrangimentos que vão do acesso à escolaridade, ao mundo laboral, aos rendimentos, passando pela participação cívica entre outras. A operacionalização deste desiderato ancorara-se na abordagem biográfica, estratégia qualitativa de pesquisa que pretende descrever momentos decisivos na vida destes indivíduos. Espera-se que este trabalho contribua para que sociologicamente sejam melhor conhecidas e compreendidas as trajetórias de vida de jovens portugueses com paralisia cerebral. |
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