Ensaio de um estudo sobre alexitimia com o Rorschach e a Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/41385 |
Resumo: | Tese de Mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 1996 |
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Ensaio de um estudo sobre alexitimia com o Rorschach e a Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20)Teses de mestrado - 1996Tratamento e prevençãoPatologia psicossomáticaAlexitimiaEscala de AlexitimiaMétodo de RorschachDomínio/Área científica:: Ciências Sociais::PsicologiaTese de Mestrado em Psicologia (Psicologia Clínica) apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 1996A alexitimia pode ser considerada como assinalando uma dificuldade na simbolização e modulação das experiências afectivas, mais do que uma ausência destas. Deste modo, Taylor (1994) propôs, recentemente, que as doenças psiquiátricas e médicas, nas quais a alexitimia desempenhe um papel fundamental, sejam reconceptualizadas como perturbações da regulação das emoções. Descrita, inicialmente, no âmbito da investigação sobre as doenças psicossomáticas, cedo se verificou que a alexitimia não era especifica nem universal nestas e a sua identificação foi feita numa ampla variedade de situações clínicas, cujas manifestações sintomáticas têm sido relacionadas com uma dificuldade na mentalização e elaboração psíquica dos conflitos e tensões internas. A importância que, hoje em dia, é dada à alexitimia como factor de risco para o processo do adoecer somático e psíquico e a dificuldade que, por vezes, se coloca à identificação das características alexitímicas, devido à ausência de sintomatologia psíquica evidente, justifica que se desenvolvam esforços no sentido de encontrar procedimentos eficazes para a sua identificação. Por outro lado, muitas dúvidas subsistem, ainda, quanto à etiopatogenia da alexitimia que, aparentando ser um campo fértil e profícuo para a investigação, tem encontrado dificuldades metodológicas decorrentes, maioritariamente, da dificuldade de operacionalização do conceito e da relativa escassez de instrumentos, com adequadas qualidades psicométricas, para a sua avaliação. Apesar de o Rorschach ser considerado um método potencialmente útil na investigação sobre a alexitimia, são relativamente poucos os trabalhos que o utilizaram. De entre aqueles que o fizeram, alguns colocam reservas quanto à sua adequação metodológica e outros têm apontado para dados inconsistentes sobre o padrão do comportamento das variáveis do Rorschach que se supõem traduzir as características alexitimicas. Algumas das dificuldades metodológicas destes trabalhos decorrem dos problemas anteriormente apontados, nomeadamente, da relativa escassez de instrumentos adequados, o que tem dificultado a possibilidade de identificação prévia da alexitimia nas amostras estudadas. Deste modo, alguns estudos são conduzidos comparando grupos clínicos supostamente alexitímicos com outros, também, supostamente não alexitímicos ou, talvez de forma menos correcta, utilizando grupos de controlo de indivíduos ditos normais. A dificuldade inerente a estudos desta natureza é a de que, embora as amostras possam estar emparelhadas quanto a características sócio-demográficas, ficam por controlar variáveis, eventualmente mais importantes do que aquelas, que obscurecem os resultados e a possibilidade de atribuição das diferenças encontradas à alexitimia. Esta preocupação determinou o plano da investigação que nos propusemos efectuar. O objectivo do presente trabalho é o de efectuar um estudo exploratório das manifestações da alexitimia no Rorschach. Tendo em conta as considerações anteriores, a amostra escolhida é homogénea do ponto de vista do diagnóstico clínico (psoriase), sendo a avaliação da alexitimia feita através da Escala de Alexitimia de Toronto de Vinte Itens (TAS-20). O Rorschach, foi usado segundo o Sistema Integrativo do Rorschach de J. Exner, Jr. Espera-se que diferentes graus de alexitimia se possam reflectir num padrão de comportamento diferencial de algumas das variáveis do Rorschach. No primeiro capitulo, procede-se à revisão da literatura sobre o conceito de alexitimia e referem-se as abordagens mais consistentemente desenvolvidas sobre a etiopatogenia da alexitimia. No segundo capitulo, procura-se dar uma panorâmica geral sobre os principais instrumentos disponíveis para a avaliação da alexitimia e justifica-se a escolha da Escala de Alexitimia de Toronto de Vinte Itens (TAS-20) para este estudo. No terceiro capítulo, apresentam-se os estudos que foram efectuados com o objectivo de proceder à adaptação de uma versão portuguesa da TAS-20. No quarto capitulo, indica-se o plano da investigação para o estudo das manifestações da alexitimia no Rorschach. O quinto capitulo consiste na apresentação e discussão dos resultados obtidos, seguindo-se-lhe as conclusões.Silva, Danilo, 1939-Repositório da Universidade de LisboaPrazeres, Nina2020-01-24T14:56:28Z19961996-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/41385porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:40:47Zoai:repositorio.ul.pt:10451/41385Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:54:39.689597Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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