Regulação interpessoal das emoções na alexitimia e a importância do mindfulness disposicional
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000100006 |
Resumo: | A alexitimia, é caracterizada por uma dificuldade em identificar e descrever emoções e um deficit na modulação cognitiva das emoções. O presente estudo investiga a relação entre alexitimia, regulação emocional (intra e interpessoal) e mindfulness disposicional, numa amostra de pacientes com depressão e/ou ansiedade, em terapia cognitivo-comportamental. Trata-se de um estudo transversal, com 241 pacientes, recrutados numa clínica de saúde mental. Foi utilizada a Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20), a Escala de Regulação Emocional dos Outros e do Eu (EROS). Escala de Mindfulness de Filadélfia (PHLMS) para avaliar o mindfulness disposicional. Verificou-se que os pacientes com tendências alexitímicas mais elevadas relataram pioria do afeto (intrínseco), bem como uma diminuição da capacidade de melhorar o afeto (intrínseco e extrínseco), e uma menor consciência mindful. Em termos de género, as mulheres apresentaram uma maior capacidade para melhorar o afeto de maneira extrínseca, e os homens mais dificuldades na descrição das emoções. A avaliação clínica de pacientes com problemas de saúde mental deve considerar as suas dificuldades em nomear e discutir estados afetivos, e que isso não deve ser isolado de uma avaliação dos seus problemas afetivos interpessoais. O mindfulness disposicional, e as terapias baseadas no mindfulness, podem ser recomendadas com este tipo de pacientes. |
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A alexitimia, é caracterizada por uma dificuldade em identificar e descrever emoções e um deficit na modulação cognitiva das emoções. O presente estudo investiga a relação entre alexitimia, regulação emocional (intra e interpessoal) e mindfulness disposicional, numa amostra de pacientes com depressão e/ou ansiedade, em terapia cognitivo-comportamental. Trata-se de um estudo transversal, com 241 pacientes, recrutados numa clínica de saúde mental. Foi utilizada a Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20), a Escala de Regulação Emocional dos Outros e do Eu (EROS). Escala de Mindfulness de Filadélfia (PHLMS) para avaliar o mindfulness disposicional. Verificou-se que os pacientes com tendências alexitímicas mais elevadas relataram pioria do afeto (intrínseco), bem como uma diminuição da capacidade de melhorar o afeto (intrínseco e extrínseco), e uma menor consciência mindful. Em termos de género, as mulheres apresentaram uma maior capacidade para melhorar o afeto de maneira extrínseca, e os homens mais dificuldades na descrição das emoções. A avaliação clínica de pacientes com problemas de saúde mental deve considerar as suas dificuldades em nomear e discutir estados afetivos, e que isso não deve ser isolado de uma avaliação dos seus problemas afetivos interpessoais. O mindfulness disposicional, e as terapias baseadas no mindfulness, podem ser recomendadas com este tipo de pacientes. |
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