Abrir espaço à saúde mental : estudo do impacto da intervenção em alunos do 7º ano de escolaridade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Sara Alexandra Pereira de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/17179
Resumo: A juventude constitui-se uma fase fulcral para o desenvolvimento de intervenções de promoção de saúde mental, uma vez que cerca de metade das perturbações mentais se desenvolvem a partir dos 14 anos e dado os estereótipos associados às mesmas, não estarem ainda totalmente desenvolvidos (Corrigan & Watson, 2002). Tendo por base o exposto, intervenções de promoção de saúde mental junto de jovens, desempenham um papel fundamental para o futuro dos mesmos (OMS, 2001). O presente estudo insere-se no projeto “Abrir Espaço à Saúde Mental – Promoção da saúde mental em adolescentes (12-14): desenvolvimento e avaliação de uma intervenção” - tendo como objetivo geral avaliar o impacto de uma intervenção centrada na promoção da saúde mental com jovens do 7º ano de escolaridade. A amostra integrou 170 estudantes, de 4 escolas – 2 do ensino privado e 2 do ensino público - da zona norte litoral de Portugal. Os participantes tinham idades entre os 11 e os 15 anos. Foram obtidos dois grupos aleatoriamente: grupo experimental (N=85) e grupo de controlo (N=85). A recolha de dados foi realizada através do questionário de Literacia em Saúde Mental - LSMq (Campos, Palha, Dias, Veiga & Duarte, 2012), aplicado aos participantes, de ambos os grupos, uma semana antes e após a implementação da intervenção. A intervenção foi implementada, através de 2 sessões, apenas ao grupo experimental. Dos principais resultados obtidos, salienta-se que na pós-intervenção, o grupo experimental revelou um aumento de conhecimentos e de estratégias de autoajuda, bem como uma redução dos estereótipos. Quanto à procura de ajuda e competências de primeira ajuda, não se verificaram diferenças significativas. O presente estudo reforçou a necessidade de se investir na promoção da saúde mental, tentando colmatar a carência de informação existente na área da saúde mental em Portugal e fornecer informações orientadoras para o desenvolvimento de investigações e intervenções futuras.
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