A palavra: para uma lógica da intensidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Diogo Emanuel da Nóbrega e
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/9058
Resumo: O espaço cinematográfico elabora-se, desde sempre, através de um diálogo contínuo com outros domínios criativos. A partir do filme documentário A Palavra, o presente estudo analisa o ponto preciso em que podemos ver na acção das suas imagens a possibilidade de inserção/relançamento teórico das noções de atletismo afectivo, sensação e único, resgatadas de Antonin Artaud, Gilles Deleuze e Max Stirner, respectivamente, tal como o traço genealógico/cinematográfico que desenha a sua paisagem referencial. Fixados no espaço restrito em que se obstinam por afirmar o corpo humano como elemento fundacional da sua “acção teórica”, tais conceitos definem a lógica interna do objecto fílmico em análise, convertendo-se, este, em possibilidade de conformação espácio-temporal de um lugar de acolhimento e irrupção de um corpo determinado, modelado pelas sensações que o percorrem, ou ainda, numa espécie de linha de variação/experimentação independente, face a critérios e procedimentos estipulativos de um esquema narrativo convencional, definindo um encadeamento de acções segundo a necessidade ou a verosimilhança, os imperativos de uma intriga ou de uma história a contar. Criaram-se dois grupos temáticos: Corpo e Metodologias, cada um subdividindo-se em três pontos fundamentais, não necessariamente distintos. O primeiro desdobra-se em: O Único, Atletismo Afectivo e Lógica da Intensidade; O segundo em: Investigação, Produção e Pós-Produção. Através de análises parciais pretende-se formular um todo inteligível que possa constituir uma aproximação crítica face ao filme documentário A Palavra.
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