O Trabalho Prático Investigativo como Metodologia Ativa no Processo de Ensino, de Aprendizagem e de Avaliação de Alunos do 2.º CEB
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.27602 |
Resumo: | De modo a motivar os alunos para o ensino das Ciências, os professores devem tornar as suas práticas pedagógicas mais ativas e inovadoras, socorrendo-se de variados recursos didáticos. Um recurso promotor da construção de conhecimentos, por parte dos alunos, é o Trabalho Prático de cariz Investigativo (TI). Partindo desta premissa, efetuou-se um estudo, no decurso da Prática de Ensino Supervisionada de um Mestrado em Ensino do 1.º CEB e de Mat/CN no 2.º CEB, com uma turma de 18 alunos, do 6.º ano. O percurso investigativo iniciou-se com a formulação da questão: quais as competências que as atividades práticas de cariz investigativo, no âmbito da educação em ciências, permitem desenvolver nos alunos do 2.º CEB? Pretendeu-se, assim, averiguar se o TI permite desenvolver competências de índole concetual, processual e atitudinal, que sejam promotoras de aprendizagens significativas. Neste sentido, foi utilizada uma metodologia qualitativa, com orientação interpretativa e descritiva, utilizando-se como estratégia investigativa o estudo de caso. Este iniciou-se com a fase de diagnóstico, aplicando-se um inquérito por questionário aos alunos, para perceber a sua motivação e modo de aprender ciências, bem como uma entrevista semiestruturada à professora, para averiguar quais os recursos e estratégias utilizadas; posteriormente, foi realizada uma intervenção pedagógica, com a elaboração de atividades investigativas e, por fim, de modo a proceder-se à avaliação do processo, foi efetuada uma entrevista semiestruturada aos alunos. Os dados recolhidos foram analisados e triangulados e, apesar de este estudo ter sido realizado em período pandémico, com certas restrições à realização de atividades práticas nas escolas, os resultados permitiram perceber as inúmeras potencialidades do trabalho prático de índole investigativo para a Educação em Ciências, nomeadamente, ao nível do desenvolvimento da autonomia, do trabalho colaborativo, do pensamento crítico e criativo, da resolução de problemas, entre outro tipo de competências. |
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