Neuroproteção no AVC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verde, Ricardo Manuel Cardoso
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/10773
Resumo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por um défice focal ou global da função cerebral, de início súbito, que persiste por um período superior a 24 horas, sem outra causa aparente senão a de origem vascular. Atualmente, o AVC é a segunda maior causa de morte no mundo e a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, com um gasto de milhões de euros todos os anos. O tratamento atual é limitado, consistindo no restabelecimento da perfusão sanguínea do tecido cerebral isquémico através da trombólise intravenosa e trombectomia endovascular. No entanto, apesar dos seus comprovados benefícios, estas duas terapias apresentam diversas limitações e critérios de inclusão e exclusão, levando a que muitos dos pacientes não sejam intervencionados com estas técnicas. A presente dissertação tem como objetivo realizar uma revisão de novas terapias de intervenção no AVC, as terapias neuroprotetoras, quer de estudos em modelos animais e ensaios clínicos passados, como os que estão em andamento ou programados. A neuroprotecção corresponde a um tratamento com a capacidade de prolongar a tolerância do tecido cerebral à isquemia. As terapias neuroprotetores tem sido estudadas à décadas, no entanto, apesar do seu aparente sucesso em modelos animais, esses mesmos resultados não tem sido demonstrados em ensaios clínicos em humanos. É necessária uma otimização dos estudos em modelos animais, de modo a melhor mimetizarem as características dos doentes que sofrem AVC, e possivelmente realizar novos estudos que combinem terapias neuroprotetoras.
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