Neuroproteção no AVC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/10773 |
Resumo: | O Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por um défice focal ou global da função cerebral, de início súbito, que persiste por um período superior a 24 horas, sem outra causa aparente senão a de origem vascular. Atualmente, o AVC é a segunda maior causa de morte no mundo e a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, com um gasto de milhões de euros todos os anos. O tratamento atual é limitado, consistindo no restabelecimento da perfusão sanguínea do tecido cerebral isquémico através da trombólise intravenosa e trombectomia endovascular. No entanto, apesar dos seus comprovados benefícios, estas duas terapias apresentam diversas limitações e critérios de inclusão e exclusão, levando a que muitos dos pacientes não sejam intervencionados com estas técnicas. A presente dissertação tem como objetivo realizar uma revisão de novas terapias de intervenção no AVC, as terapias neuroprotetoras, quer de estudos em modelos animais e ensaios clínicos passados, como os que estão em andamento ou programados. A neuroprotecção corresponde a um tratamento com a capacidade de prolongar a tolerância do tecido cerebral à isquemia. As terapias neuroprotetores tem sido estudadas à décadas, no entanto, apesar do seu aparente sucesso em modelos animais, esses mesmos resultados não tem sido demonstrados em ensaios clínicos em humanos. É necessária uma otimização dos estudos em modelos animais, de modo a melhor mimetizarem as características dos doentes que sofrem AVC, e possivelmente realizar novos estudos que combinem terapias neuroprotetoras. |
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Neuroproteção no AVCAcidente Vascular CerebralNeuroproteçãoDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::MedicinaO Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por um défice focal ou global da função cerebral, de início súbito, que persiste por um período superior a 24 horas, sem outra causa aparente senão a de origem vascular. Atualmente, o AVC é a segunda maior causa de morte no mundo e a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, com um gasto de milhões de euros todos os anos. O tratamento atual é limitado, consistindo no restabelecimento da perfusão sanguínea do tecido cerebral isquémico através da trombólise intravenosa e trombectomia endovascular. No entanto, apesar dos seus comprovados benefícios, estas duas terapias apresentam diversas limitações e critérios de inclusão e exclusão, levando a que muitos dos pacientes não sejam intervencionados com estas técnicas. A presente dissertação tem como objetivo realizar uma revisão de novas terapias de intervenção no AVC, as terapias neuroprotetoras, quer de estudos em modelos animais e ensaios clínicos passados, como os que estão em andamento ou programados. A neuroprotecção corresponde a um tratamento com a capacidade de prolongar a tolerância do tecido cerebral à isquemia. As terapias neuroprotetores tem sido estudadas à décadas, no entanto, apesar do seu aparente sucesso em modelos animais, esses mesmos resultados não tem sido demonstrados em ensaios clínicos em humanos. É necessária uma otimização dos estudos em modelos animais, de modo a melhor mimetizarem as características dos doentes que sofrem AVC, e possivelmente realizar novos estudos que combinem terapias neuroprotetoras.Stroke is defined as developed clinical signs of focal (or global) disturbance of cerebral function, with sudden onset, lasting more than 24 hours or leading to death, with no apparent cause other than of vascular origin. Nowadays, stroke is the second leading cause of death in the world and the leading cause of death and disability in Portugal, costing millions every year. Current treatment is limited and consists in the restoration of blood flow to the regions of brain that are ischemic using intravenous thrombolysis and endovascular thrombectomy. However, despite their proven benefits, these two therapies have a lot of limitations and inclusion and exclusion criteria, which results in many patients not being eligible to receive these treatments. The present dissertation’s main objective is to review new stroke neuroprotective treatments and techniques, both in studies in animal models and past clinical trials, as in ongoing or future ones. Neuroprotection is a treatment capable of extending the tolerability of the cerebral tissue to ischemic insult. The neuroprotection therapies have been studied for decades, however, despite their apparent success in animal models, the same results have not been found in clinical trials in humans. It is necessary to optimize the animal models’ studies and experiments, in order to better mimic the characteristics of the patients that suffer a stroke, and possibly, conduct new studies that combine different neuroprotective therapies.Álvarez Pérez, Francisco JoséuBibliorumVerde, Ricardo Manuel Cardoso2020-12-17T16:45:31Z2020-07-222020-05-152020-07-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/10773TID:202549038porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:52:45Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/10773Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:50:39.248585Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por um défice focal ou global da função cerebral, de início súbito, que persiste por um período superior a 24 horas, sem outra causa aparente senão a de origem vascular. Atualmente, o AVC é a segunda maior causa de morte no mundo e a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, com um gasto de milhões de euros todos os anos. O tratamento atual é limitado, consistindo no restabelecimento da perfusão sanguínea do tecido cerebral isquémico através da trombólise intravenosa e trombectomia endovascular. No entanto, apesar dos seus comprovados benefícios, estas duas terapias apresentam diversas limitações e critérios de inclusão e exclusão, levando a que muitos dos pacientes não sejam intervencionados com estas técnicas. A presente dissertação tem como objetivo realizar uma revisão de novas terapias de intervenção no AVC, as terapias neuroprotetoras, quer de estudos em modelos animais e ensaios clínicos passados, como os que estão em andamento ou programados. A neuroprotecção corresponde a um tratamento com a capacidade de prolongar a tolerância do tecido cerebral à isquemia. As terapias neuroprotetores tem sido estudadas à décadas, no entanto, apesar do seu aparente sucesso em modelos animais, esses mesmos resultados não tem sido demonstrados em ensaios clínicos em humanos. É necessária uma otimização dos estudos em modelos animais, de modo a melhor mimetizarem as características dos doentes que sofrem AVC, e possivelmente realizar novos estudos que combinem terapias neuroprotetoras. |
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