Associação Mergulho Urbano, retrospetiva, análise e definição de plano estratégico para o futuro

• Autor(a) principal: Jesus, Fátima Ivone Fernandes de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/26940
• topic: Arte -- Art; Ambiente -- Environment; Empreendedorismo cultural; Espaço urbano; Sustentabilidade -- Sustainability; Cultural entrepreneurship; Urban space

No presente trabalho reflete-se sobre a problemática ambiental, o papel da arte e do empreendedorismo cultural para o desenvolvimento sustentável. O trabalho tem como objeto de análise a Associação Mergulho Urbano – Ambiente e Arte, que surge na cidade de Lisboa em 2019 com o intuito de contribuir para o desenvolvimento de um espaço urbano mais sustentável, resiliente e de promover o debate e a transformação social através de práticas artísticas. São realizadas uma retrospetiva e uma análise do trabalho da Associação até ao momento, combinando metodologias de investigação-ação participativa, em simultâneo com ferramentas de gestão estratégica e organizacional, e recorrendo à criação de dados primários através de entrevistas diretivas. Posteriormente, é estabelecido o plano estratégico para a criação e gestão de um centro artístico e ambiental, que explore práticas artísticas e soluções multidisciplinares para a problemática ambiental nos Setores Culturais e Criativos e no espaço urbano. É identificado um espaço e é efetuada uma análise territorial e iniciado o contacto com as entidades públicas responsáveis, nomeadamente a Direção Municipal de Gestão Patrimonial da Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia da Penha de França. Numa fase final, o trabalho foca-se na projetação da primeira fase do plano estratégico, utilizando a ferramenta de planeamento Business Model Canvas. Os resultados permitiram efetuar um diagnóstico do momento atual da AMU, definir o plano estratégico para o futuro e criar elementos concretos (e.g. plano arquitetónico para a primeira fase de intervenção e previsão orçamental) para apresentação e discussão com as entidades responsáveis.