A sustentabilidade dos territórios face às novas determinações europeias: o concelho de Oleiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/141567 |
Resumo: | As regiões do interior de Portugal continuam à mercê de ameaças que colocam em causa a sustentabilidade dos seus territórios. Apesar das medidas adotadas e dos instrumentos de gestão territorial que se encontram ao dispor, para além da alavancagem que a Europa trouxe ao desenvolvimento do país através de um novo enquadramento legal e dos fundos comunitários disponibilizados pelos diversos programas, o facto é que muitas das adversidades que caracterizam as regiões de baixa densidade tendem a agravar-se e induzem à necessidade de agir de modo multilateralista e mais focado nas soluções, do que aquele que tem sido adotado até aos dias de hoje e que não conseguiu suprimir parte dos problemas. O Mundo enfrenta novos desafios com a questão das mudanças climáticas que irão obrigar à adoção de ações centradas no desenvolvimento sustentável como forma de mitigar os seus efeitos. Torna-se necessário olhar para os territórios de acordo com essas premissas sem desconsiderar as necessidades e a identidade que cada um imprime com as suas caraterísticas, para além das especificidades das comunidades e o potencial dos seus recursos. É, nesse sentido, que as determinações europeias, apresentadas através do Pacto Ecológico Europeu (PEE) podem ajudar a transformar o paradigma que caracteriza concelhos como o de Oleiros, que não conseguem inverter as variáveis negativas que se têm vindo a adensar ao longo dos anos. O PEE, ao abraçar o ambicioso e complexo desafio da descarbonização, impele à adoção de um novo modelo social e económico, tendo por base a preservação do ambiente e dos recursos naturais, o que poderá vir a ser uma oportunidade de viragem para o interior do país que pode, a partir daqui, capitalizar benefícios que promova as suas qualidades de forma consciente, ajudando-o a criar territórios mais funcionais, sustentáveis, conciliadores e com uma nova perspetiva de futuro. |
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A sustentabilidade dos territórios face às novas determinações europeias: o concelho de OleirosSustentabilidadeTerritóriosNecessidadesDesafiosPEESustainabilityTerritoriesNeedsChallengesEGDDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Geografia Económica e SocialAs regiões do interior de Portugal continuam à mercê de ameaças que colocam em causa a sustentabilidade dos seus territórios. Apesar das medidas adotadas e dos instrumentos de gestão territorial que se encontram ao dispor, para além da alavancagem que a Europa trouxe ao desenvolvimento do país através de um novo enquadramento legal e dos fundos comunitários disponibilizados pelos diversos programas, o facto é que muitas das adversidades que caracterizam as regiões de baixa densidade tendem a agravar-se e induzem à necessidade de agir de modo multilateralista e mais focado nas soluções, do que aquele que tem sido adotado até aos dias de hoje e que não conseguiu suprimir parte dos problemas. O Mundo enfrenta novos desafios com a questão das mudanças climáticas que irão obrigar à adoção de ações centradas no desenvolvimento sustentável como forma de mitigar os seus efeitos. Torna-se necessário olhar para os territórios de acordo com essas premissas sem desconsiderar as necessidades e a identidade que cada um imprime com as suas caraterísticas, para além das especificidades das comunidades e o potencial dos seus recursos. É, nesse sentido, que as determinações europeias, apresentadas através do Pacto Ecológico Europeu (PEE) podem ajudar a transformar o paradigma que caracteriza concelhos como o de Oleiros, que não conseguem inverter as variáveis negativas que se têm vindo a adensar ao longo dos anos. O PEE, ao abraçar o ambicioso e complexo desafio da descarbonização, impele à adoção de um novo modelo social e económico, tendo por base a preservação do ambiente e dos recursos naturais, o que poderá vir a ser uma oportunidade de viragem para o interior do país que pode, a partir daqui, capitalizar benefícios que promova as suas qualidades de forma consciente, ajudando-o a criar territórios mais funcionais, sustentáveis, conciliadores e com uma nova perspetiva de futuro.Portugal's inland regions are still at the mercy of threats that jeopardise the sustainability of their territories. Despite the measures adopted and the territorial management instruments available, in addition to the leverage that Europe brought to the country's development through a new legal framework and the community funds made available by the various programmes, the fact is that many of the adversities that characterize the low density regions tend to worsen and induce the need to act in a multilateralist way and more focused on solutions, than the one that has been adopted until today and that failed to suppress part of the problems. The world faces new challenges with the issue of climate change that will require the adoption of actions focused on sustainable development as a way to mitigate its effects. It becomes necessary to look at the territories according to these premises without disregarding the needs and the identity that each one imprints with its characteristics, besides the specificities of the communities and the potential of their resources. It is, in this sense, that the European determinations, presented through the European Green Deal (EGD) can help to transform the paradigm that characterises municipalities such as Oleiros, which are unable to reverse the negative variables that have been growing over the years. The EGD, by embracing the ambitious and complex challenge of decarbonisation, urges the adoption of a new social and economic model, based on the preservation of the environment and natural resources, which may become a turning point for the interior of the country that can, from here, capitalise on benefits that promote its qualities in a conscious way, helping to create more functional, sustainable and reconciling territories with a new perspective for the future.Roxo, Maria José Leitão BarrosoRUNSousa, Sandra Cristina Moreira de2022-07-08T14:03:40Z2022-05-242022-02-102022-05-24T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/141567TID:203022300porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:18:58Zoai:run.unl.pt:10362/141567Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:50:02.175204Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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