A noção teológica-existencial de natura na visão ambiental de Agostinho de Hipona

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castelo Branco do Rêgo, Marlesson
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://ojs.letras.up.pt/index.php/civaug/article/view/2890
Resumo: Neste artigo queremos mostrar que a noção teológica-existencial de natura em Santo Agostinho contribui para uma filosofia da natureza. Para alcançar este objetivo duas perspetivas são consideradas: 1 – a controvérsia entre Agostinho e o Maniqueísmo, que atribuía o mal à matéria; 2 – a visão ambiental de Agostinho nas relações entre natureza humana e natura creata. Nessa trajetória, a noção de natura adquire três significados: teológico, existencial e ambiental. Em um contexto de inquietações morais e políticas, o Bispo de Hipona desenvolve uma noção ontológica de natura, cuja síntese se expressa no trinômio ontológico Deus – natureza humana – natura creata e contribui para uma filosofia da natureza enquanto discurso racional do ser submetido à mudança. Palavras-chave: Agostinho; Natura; Maniqueísmo; Ambiente.
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