Auto de resistência: A acção colectiva de mulheres familiares de vítimas de violência armada policial no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Tatiana
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Santos, Rita, Soares, Bárbara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/33738
https://doi.org/10.4000/rccs.1736
Resumo: À semelhança da Argentina, El Salvador, Guatemala, entre outros países, o Brasil, e mais especificamente o Rio de Janeiro, tem assistido à mobilização de familiares de vítimas de violência armada, em particular de massacres levados a cabo por agentes do Estado. Tais grupos, mais ou menos organizados, têm conduzido pesquisas, apresentado queixas, acompanhado a evolução dos inquéritos policiais e dos procedimentos judiciais. O presente artigo procede a um levantamento das dificuldades e das perspectivas de familiares das vítimas de violência armada perante os desafios que se apresentam nas suas trajectórias, tanto do ponto de vista individual quanto colectivo. Através da análise de uma experiência – o desenvolvimento do projecto de apoio a familiares de vítimas de chacinas –, pretende‑se discutir a natureza, os riscos, os limites, as tensões e as possibilidades da acção colectiva, a partir da história de um grupo com cerca de 30 mulheres na sua luta por justiça e reparação.
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