A comunicação não verbal no processo de ensino/aprendizagem de ELE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Clara César
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6400
Resumo: Comunicar em Língua Estrangeira (LE) é uma arte que obedece a técnicas que se podem aprender, dominar e aperfeiçoar. O conhecimento dos signos verbais, por si só, não é suficiente para transmitir uma mensagem no seu todo, por isso, é necessário recorrer à comunicação não verbal. De facto, a fluidez discursiva não depende exclusivamente dos conhecimentos linguísticos, sendo, também, imprescindível considerar os aspetos não verbais do processo comunicativo. A comunicação não verbal engloba o conjunto das manifestações fisionómicas, gestuais e/ou vocais. Durante a interação, o aluno deve ter em conta diversos aspetos da comunicação não verbal, como a postura, a proximidade, os gestos das mãos, a forma como olha o outro, o tom de voz... para conseguir comunicar eficazmente. Neste sentido, o docente de LE deve dominar a comunicação não verbal e ser capaz de transmitir esse mesmo conhecimento aos seus alunos. Este aspeto torna-se ainda mais relevante, se tivermos em conta que os elementos linguísticos e extralinguísticos são parte integrante do modo de vida e da cultura de cada sociedade e, por isso, não podemos prescindir dos mesmos para interagir competentemente em LE. Estes elementos são essenciais para a plena compreensão e transmissão de mensagens. Cabe ao docente abordar a variação cultural presente na comunicação não verbal e mostrar a importância dos signos não verbais como fatores primordiais em qualquer interação. Infelizmente, nem sempre estes conhecimentos são transmitidos aos discentes de Espanhol Língua Estrangeira (ELE), não permitindo que estes se desenvolvam com a mesma naturalidade de um falante nativo e consigam assimilar todo o conteúdo de uma mensagem num contexto interativo autêntico. Urge clarificar o espaço da comunicação não verbal e incutir ao docente o valor desta nas aulas de ELE.
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