Biomarcadores precoces de sarcopenia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/127520 |
Resumo: | RESUMO: Introdução: Apesar de a sarcopenia ser considerada uma doença do idoso sabe-se que a perda muscular começa no adulto jovem. A sarcopenia, é responsável por uma menor qualidade de vida e perda de independência. O desenvolvimento e validação de um único biomarcador de sarcopenia seria uma possível estratégia custo efetiva para o diagnóstico e monotorização de pessoas em maior risco de desenvolver sarcopenia e dessa forma poderem ser implementadas medidas preventivas e tratamentos adequados numa fase precoce da doença. Assim, pretende-se rever os principais biomarcadores estudados em indivíduos jovens que nos permitam implementar medidas preventivas em fases iniciais de doença. Métodos: Revisão sistemática da literatura com os termos MESH “sarcopenia” AND “biomarkers”, entre 1 de Janeiro de 2011 e 1 de Janeiro de 2021 em bases de dados científicas. Foram incluídos estudos em adultos com menos de 65 anos, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. A questão de investigação foi colocada com base na metodologia PICO em que: (a) a população em estudo foram adultos com idade inferior a 65 anos, (b) a intervenção foi a medição de marcadores serológicos versus (c) o comparador ausência de medição e (d) o outcome a previsão do risco de sarcopenia. Toda a revisão seguiu a metodologia PRISMA. Foi utilizada a Strenght of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Academy of Family Physicians para estratificar o nível de evidência dos estudos e a força de recomendação e a Cochrane Collaboration Risk of Bias Tool para avaliação da qualidade dos artigos incluídos. Resultados: Dos 8 estudos incluídos, os biomarcadores fator de diferenciação de crescimento 5, a isoleucina, a leucina, o triptofano, a insulina em jejum, o índice HOMA, os triglicerídeos e o C1q associaram-se a piores resultados de avaliação muscular enquanto que a irisina sérica, o rácio putrescina/ornitina, o rácio quinurenina/triptofano, a lipoprotéina de alta densidade, o fator de crescimento semelhante à insulina e a isoforma solúvel do recetor dos produtos finais de glicação avançada mostraram uma relação positiva com os parâmetros musculares avaliados. Não parece existir evidência robusta para definir um único biomarcador precoce isolado de sarcopenia, no entanto, alterações em biomarcadores serológicos juntamente com a avaliação física podem ser úteis na prática clínica. Com base na classificação SORT a nossa revisão tem uma força de recomendação B (recomendação com evidência centrada no doente de qualidade inconsistente ou limitada). Conclusões: Não existe até ao momento um único biomarcador capaz de prever com confiança o risco precoce de sarcopenia, no entanto, a avaliação serológica conjunta com parâmetros físicos poderá otimizar a marcha diagnóstica e orientação clínica |
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Biomarcadores precoces de sarcopeniaSarcopeniaDiagnóstico precoceHumanosMúsculoSarcopeniaEarly diagnosisHumansMuscleCiências MédicasRESUMO: Introdução: Apesar de a sarcopenia ser considerada uma doença do idoso sabe-se que a perda muscular começa no adulto jovem. A sarcopenia, é responsável por uma menor qualidade de vida e perda de independência. O desenvolvimento e validação de um único biomarcador de sarcopenia seria uma possível estratégia custo efetiva para o diagnóstico e monotorização de pessoas em maior risco de desenvolver sarcopenia e dessa forma poderem ser implementadas medidas preventivas e tratamentos adequados numa fase precoce da doença. Assim, pretende-se rever os principais biomarcadores estudados em indivíduos jovens que nos permitam implementar medidas preventivas em fases iniciais de doença. Métodos: Revisão sistemática da literatura com os termos MESH “sarcopenia” AND “biomarkers”, entre 1 de Janeiro de 2011 e 1 de Janeiro de 2021 em bases de dados científicas. Foram incluídos estudos em adultos com menos de 65 anos, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. A questão de investigação foi colocada com base na metodologia PICO em que: (a) a população em estudo foram adultos com idade inferior a 65 anos, (b) a intervenção foi a medição de marcadores serológicos versus (c) o comparador ausência de medição e (d) o outcome a previsão do risco de sarcopenia. Toda a revisão seguiu a metodologia PRISMA. Foi utilizada a Strenght of Recommendation Taxonomy (SORT) da American Academy of Family Physicians para estratificar o nível de evidência dos estudos e a força de recomendação e a Cochrane Collaboration Risk of Bias Tool para avaliação da qualidade dos artigos incluídos. Resultados: Dos 8 estudos incluídos, os biomarcadores fator de diferenciação de crescimento 5, a isoleucina, a leucina, o triptofano, a insulina em jejum, o índice HOMA, os triglicerídeos e o C1q associaram-se a piores resultados de avaliação muscular enquanto que a irisina sérica, o rácio putrescina/ornitina, o rácio quinurenina/triptofano, a lipoprotéina de alta densidade, o fator de crescimento semelhante à insulina e a isoforma solúvel do recetor dos produtos finais de glicação avançada mostraram uma relação positiva com os parâmetros musculares avaliados. Não parece existir evidência robusta para definir um único biomarcador precoce isolado de sarcopenia, no entanto, alterações em biomarcadores serológicos juntamente com a avaliação física podem ser úteis na prática clínica. Com base na classificação SORT a nossa revisão tem uma força de recomendação B (recomendação com evidência centrada no doente de qualidade inconsistente ou limitada). Conclusões: Não existe até ao momento um único biomarcador capaz de prever com confiança o risco precoce de sarcopenia, no entanto, a avaliação serológica conjunta com parâmetros físicos poderá otimizar a marcha diagnóstica e orientação clínicaABSTRACT: Introduction: Although sarcopenia is considered a disease of the elderly, it is known that muscle loss begins in young adults. Sarcopenia is responsible for a lower quality of life and loss of independence. The development and validation of early sarcopenia biomarkers would be a possible cost-effective strategy for the diagnosis and monitoring of people at higher risk of developing sarcopenia and, thus, preventive measures and appropriate treatments could be implemented at an early stage of the disease. Thus, we aim to review the main biomarkers studied in young individuals related to the development of sarcopenia that allow us to implement preventive measures in early stages of the disease. Methods: Systematic literature review with the MESH terms “sarcopenia” AND “biomarkers”, between January 1, 2011 and January 1, 2021 in scientific databases. Studies in adults aged less than 65 years of age, written in Portuguese, English and Spanish languages, were included. The research question was based on the PICO methodology in which: (a) the study population were adults under the age of 65 years, (b) the intervention was the measurement of serological markers versus (c) the non-measurement comparator where (d) the outcome was the prediction of the risk of sarcopenia. The review followed the PRISMA methodology. The Strength of Recommendation Taxonomy of the American Academy of Family Physicians (SORT) was used to stratify the level of evidence of the studies. The strength of recommendation and the Cochrane Collaboration Risk of Bias Tool were used to assess the quality of the articles included. Results: 8 studies were included. Growth Differentiation Factor-15, isoleucine, leucine, tryptophan, fasting insulin, HOMA index, triglycerides and C1q protein complement biomarkers were associated with worse muscle assessment results, while serum irisin, putrescine/ ornithine, kynurenine/tryptophan ratio, high density lipoprotein, insulin like growth factor 1 and soluble isoform of a receptor for advanced glycation end products showed a positive relationship with the muscle parameters evaluated. There does not appear to be robust evidence to define a single isolated early sarcopenia biomarker, however, changes in serological biomarkers together with physical assessment may be useful in clinical practice. Based on the SORT classification, our review has a strength of recommendation of B (recommendation with patient-centred evidence of inconsistent or limited quality). Conclusions: So far, there is no single biomarker capable of reliably predicting the early risk of sarcopenia; however, serological assessment together with physical parameters can optimize the diagnostic path and clinical guidanceSousa, MónicaSilvestre, MartaRUNPortela, Liliana Maria Brito Martins2021-11-11T10:48:33Z2021-10-282021-11-112021-10-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/127520TID:202785351porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:07:28Zoai:run.unl.pt:10362/127520Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:46:08.679615Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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