Conselho Geral : a participação no governo das escolas públicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/11881 |
Resumo: | Motivado pela vivência do cargo de presidente do Conselho Geral de uma escola secundária, o autor desenvolve uma reflexão empírica sobre o funcionamento deste jovem órgão de direção estratégica da organização escolar. Promove a análise fundamentada sob várias perspetivas de estudo para as quais convoca as imagens organizacionais da democracia, arena política e anarquia organizada. Perceciona a escola enquanto organização social e questiona o exercício da docência enquanto principal ator profissional da organização, responsável pela atividade e razão de ser da escola, bem como o seu papel no governo da organização. Questiona a centralidade da política educativa do estado-controlador e os mecanismos de participação dos atores educativos. Analisa retrospetivamente o funcionamento e competências legais dos órgãos de direção estratégica da escola que antecederam o Conselho Geral permitindo aferir um enquadramento histórico e perceber algumas culturas instaladas. Considera ainda, o Conselho Municipal de Educação e a sua competência como órgão de direção estratégica para a política educativa municipal. Analisa e carateriza a participação dos diferentes atores no Conselho Geral considerando o enquadramento dado pelos capítulos anteriores. Destaca a participação da autarquia como força política que tende a substituir o estado-controlador e os pais enquanto representantes dos seus educandos, que oscilam entre a escola complemento de educação e a escola que se substitui aos pais na ausência destes da educação dos filhos. Conclui que a escola, sendo parte de uma Comunidade, deveria estar aberta a esta. A escola e a Comunidade devem encontrar-se enquanto parceiras para a educação. Devem construir-se canais de comunicação privilegiados para promover a confiança mútua e aproveitar o empoderamento dos processos, problemas e necessidades, no quadro de uma perspetiva sociocomunitária, que implica uma construção comum das melhores soluções. Reserva ao Estado central um papel de regulador à posteriori. Numa visão policêntrica do caminho a percorrer é fundamental a liderança da escola e da rede de parceiros que garantem a construção da solução e são eles mesmos os atores da regulação. |
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Conselho Geral : a participação no governo das escolas públicasConselho GeralParticipaçãoAtores educativosComunidadeSchool councilParticipationEducational actorsCommunityDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da EducaçãoMotivado pela vivência do cargo de presidente do Conselho Geral de uma escola secundária, o autor desenvolve uma reflexão empírica sobre o funcionamento deste jovem órgão de direção estratégica da organização escolar. Promove a análise fundamentada sob várias perspetivas de estudo para as quais convoca as imagens organizacionais da democracia, arena política e anarquia organizada. Perceciona a escola enquanto organização social e questiona o exercício da docência enquanto principal ator profissional da organização, responsável pela atividade e razão de ser da escola, bem como o seu papel no governo da organização. Questiona a centralidade da política educativa do estado-controlador e os mecanismos de participação dos atores educativos. Analisa retrospetivamente o funcionamento e competências legais dos órgãos de direção estratégica da escola que antecederam o Conselho Geral permitindo aferir um enquadramento histórico e perceber algumas culturas instaladas. Considera ainda, o Conselho Municipal de Educação e a sua competência como órgão de direção estratégica para a política educativa municipal. Analisa e carateriza a participação dos diferentes atores no Conselho Geral considerando o enquadramento dado pelos capítulos anteriores. Destaca a participação da autarquia como força política que tende a substituir o estado-controlador e os pais enquanto representantes dos seus educandos, que oscilam entre a escola complemento de educação e a escola que se substitui aos pais na ausência destes da educação dos filhos. Conclui que a escola, sendo parte de uma Comunidade, deveria estar aberta a esta. A escola e a Comunidade devem encontrar-se enquanto parceiras para a educação. Devem construir-se canais de comunicação privilegiados para promover a confiança mútua e aproveitar o empoderamento dos processos, problemas e necessidades, no quadro de uma perspetiva sociocomunitária, que implica uma construção comum das melhores soluções. Reserva ao Estado central um papel de regulador à posteriori. Numa visão policêntrica do caminho a percorrer é fundamental a liderança da escola e da rede de parceiros que garantem a construção da solução e são eles mesmos os atores da regulação.Motivated by the experience as chairman of the School Council of a secondary school, the author develops an empirical reflection on the functioning of this young council for strategic governance of the school organization. The author promotes the analysis based on various perspectives of study for which summons images of organizational democracy, the political arena and organized anarchy. He perceives the school as a social organization, and questions the practice of teachers as the main professional actor's for the organization, responsible for the activity and purpose of the school and its role in governing the organization. Questions the centrality of the educational policy of the state controller and the mechanisms of participation of the educational actors. Analyzes the operation and statutory powers of the organs of the strategic governance for schools prior to the School Council allowing a historical framework to assess and comprehend some installed methods. It also considers the Municipal Education Council and its competence as an organ for the local educational policy. Analyzes and featuring the participation of different actors in the School Council considering the framework provided by the preceding chapters. Highlights the participation of the municipality as a political force that tends to replace the state controller and parents as representatives of their children, ranging from school education and school addition that replaces the parents in the absence of these in children's education. The author concludes that school, being part of a community, should be open to it. The school and the Community should meet as partners in education. They must build up channels of communication privileged to promote mutual trust and enjoy the empowerment processes, problems and needs within the framework of a Socio perspective, which implies a common build for the best solutions. He reserves to the state a central role in the post regulating process. In a polycentric vision of the way to go, is essential that school leadership and network of partners meet to ensure the construction of solutions and are themselves in selfregulation.Azevedo, JoaquimVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaSilva, Pedro Nuno Macedo Leite da2013-07-08T13:10:21Z201220122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/11881porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-12T01:36:18Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/11881Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:09:38.626429Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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