O papel do contexto nas tarefas matemáticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.1542 |
Resumo: | Neste artigo, tendo por base a noção de modelo matemático, analisamos o papel do contexto nas tarefas matemáticas. Entendemos como contexto o universo experiencial associado a cada tarefa, que pode remeter para um campo da vida quotidiana em que o aluno tem maior ou menor experiência pessoal, ou remeter para o universo matemático. Começamos por apresentar diferentes abordagens sobre o papel do contexto nas tarefas matemáticas para, numa segunda parte, analisarmos exemplos de resolução por alunos de tarefas com vários contextos, procurando identificar as suas implicações no processo de aprendizagem. Argumentamos que na aprendizagem da Matemática os alunos precisam de trabalhar em diversos contextos – realísticos, de semi-realidade e matemáticos. Em cada tarefa, a atividade do aluno terá por base não só as suas experiências em contextos da realidade como as suas experiências matemáticas anteriores. Progressivamente ir-se-á libertando da necessidade de contextos da realidade, trabalhando num nível cada vez mais formal, sendo capaz de recorrer a contextos informais sempre que necessário. Deste modo, a própria Matemática constitui um contexto onde os alunos devem saber trabalhar. Além disso, o contexto de trabalho na sala de aula desempenha também um papel fundamental, devendo ser marcado por circunstâncias favoráveis à aprendizagem, de modo a estimular a interação construtiva entre os alunos, decorrente do trabalho do professor mais como orientador das aprendizagens do que como fonte exclusiva do saber e ser rico em materiais e tecnologias, onde os alunos se possam sentir confortáveis em apresentar o seu pensamento e argumentar as suas opiniões. |
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O papel do contexto nas tarefas matemáticasNúmero 22 - Contextualização curricular: princípios e práticasNeste artigo, tendo por base a noção de modelo matemático, analisamos o papel do contexto nas tarefas matemáticas. Entendemos como contexto o universo experiencial associado a cada tarefa, que pode remeter para um campo da vida quotidiana em que o aluno tem maior ou menor experiência pessoal, ou remeter para o universo matemático. Começamos por apresentar diferentes abordagens sobre o papel do contexto nas tarefas matemáticas para, numa segunda parte, analisarmos exemplos de resolução por alunos de tarefas com vários contextos, procurando identificar as suas implicações no processo de aprendizagem. Argumentamos que na aprendizagem da Matemática os alunos precisam de trabalhar em diversos contextos – realísticos, de semi-realidade e matemáticos. Em cada tarefa, a atividade do aluno terá por base não só as suas experiências em contextos da realidade como as suas experiências matemáticas anteriores. Progressivamente ir-se-á libertando da necessidade de contextos da realidade, trabalhando num nível cada vez mais formal, sendo capaz de recorrer a contextos informais sempre que necessário. Deste modo, a própria Matemática constitui um contexto onde os alunos devem saber trabalhar. Além disso, o contexto de trabalho na sala de aula desempenha também um papel fundamental, devendo ser marcado por circunstâncias favoráveis à aprendizagem, de modo a estimular a interação construtiva entre os alunos, decorrente do trabalho do professor mais como orientador das aprendizagens do que como fonte exclusiva do saber e ser rico em materiais e tecnologias, onde os alunos se possam sentir confortáveis em apresentar o seu pensamento e argumentar as suas opiniões.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2012-12-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.1542por1646-2335Ponte, João Pedro daQuaresma, Marisainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:09:03Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1542Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:47:42.388864Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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