A importância da fase pré-analítica em determinações genéticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frade, Ana Rita Teixeira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/30887
Resumo: Este Relatório de Atividade Profissional tem por objetivo a obtenção do Grau de Mestre em Genética Molecular e Biomedicina, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. O documento apresentado centra-se na importância da fase pré-analítica, contemplando todas as suas etapas: colheita de sangue, utilizando o anticoagulante adequado para futura utilização das amostras em técnicas de amplificação de DNA, cuidados a ter com o armazenamento, acondicionamento e transporte das amostras. A relevância deste tema decorre do facto de a candidata exercer a profissão de Técnica de Análises Clínicas e Saúde Pública num laboratório de Patologia Clínica hospitalar que não realiza determinações analíticas por biologia molecular, sendo as colheitas efetuadas enviadas para laboratórios situados em regiões geográficas muito afastadas. Assim, neste trabalho é exposta e analisada a forma como o laboratório onde exerce a profissão executa a fase pré-analítica, baseando-se nas regras de boas práticas do laboratório e noutras especificações fornecidas pelos laboratórios recetores. São enquadradas as falhas que podem ocorrer em cada uma das etapas referidas e discutidas as soluções implementadas para a sua resolução. Noutro âmbito, são apresentados exemplos concretos de analitos e a sua utilização posterior em ensaios de biologia molecular, evidenciando as interdependências entre as duas fases, ou seja, a forma como a fase pré- analítica condiciona a aplicação das metodologias subsequentes e os seus resultados. Neste contexto, é fornecido em detalhe o protocolo utilizado por um dos laboratórios recetores na determinação genética da resistência aos antirretrovirais pelo vírus da imunodeficiência humana tipo I. A finalizar, é discutida a forma como os erros associados à fase pré-analítica têm sido minimizados com a implementação de sistemas informáticos nos laboratórios e poderão vir a sê-lo mais ainda com a implementação nos mesmos de sistemas de garantia da qualidade como a Acreditação e a Certificação e ações de formação interna dirigidas a todos os profissionais de saúde que intervêm no processo.
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