Ensaios Estéticos de Friedrich Schiller
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/59906 |
Resumo: | Tradução, introdução, comentário e glossário de Teresa Rodrigues Cadete |
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Ensaios Estéticos de Friedrich SchillerSchillerEstéticaTradução, introdução, comentário e glossário de Teresa Rodrigues CadeteSendo o sublime tendencialmente irrepresentável, poder-se-ia dizer que ele é também por assim dizer incivilizacionável. Daí que mais tarde Hegel o situe, nas suas lições sobre estética, no domínio de uma alegada “arte simbólica”, ou seja primitiva, anterior à arte clássica e romântica. O academismo de tal classificação do que em princípio é inclassificável parece retirar ao sublime o seu carácter intempestivo e radical, discernido por Schiller com uma argúcia que antecipa em vários aspectos posições evidenciadas por Schopenhauer, Wagner e Nietzsche, no sentido de des-moralizar (ou tornar moralmente neutro) essa categoria estética, como aliás já fizera com o belo nas CEE (21ª Carta, § 4). Embora o autor privilegie o sublime, até pela sua proximidade com o trágico, ele nunca perde de vista o mosaico global do seu sistema estético. Como já foi dito acima, em situações de insuportável tensão, a acção moderadora do belo suavizaria o abismo entre a vertigem da sublimidade e o imperativo da necessidade, contornando por momentos a contingência. É nesse equilíbrio – sempre precário, recorde-se – que a liberdade demoníaca poderia ser doseada, harmonizada no seu potencial energético, a exemplo do reino vegetal: “Buscas o mais alto, o mais grandioso? A planta pode ensinar- -te: / O que ela é involuntariamente, sê-o tu intencionalmente.”. Goethe não escreveria porventura de modo diferente.FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.Edições Húmus; Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de LisboaRepositório da Universidade de LisboaCadete, Teresa RodriguesSchiller, Friedrich2023-10-20T10:39:57Z2021-092021-09-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/59906porCadete, Teresa Rodrigues. 2023. Ensaios Estéticos de Friedrich Schiller. V. N. Famalicão: Edições Húmus.978-989-755-663-0https://doi.org/10.51427/10451/59906info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-11T01:16:12Zoai:repositorio.ul.pt:10451/59906Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:09:30.544671Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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