Avaliação e comparação de 3 tipos de passadeiras pedonais : 2D, 3D e contraste em ambiente virtual não imersivo

• Autor(a) principal: Freixinho, Inês Lourenço
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/24773
• topic: Passadeira 2D; Passadeira 3D; Passadeira de Contraste; Atropelamento; Sinais de trânsito; Segurança Rodoviária; Ambiente virtual; 2D Crosswalks; 3D Crosswalks; Contrast Crosswalks; Run over; Traffic signs; Road Safety; Virtual Environment; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências Sociais

O atropelamento de peões em passadeiras continua a ser um problema nos dias de hoje, não só em Portugal. As passadeiras são locais assinalados para que os peões possam fazer a passagem de uma faixa de circulação em segurança. E ainda assim são os locais onde ocorrem mais atropelamentos dentro das localidades. O que nos leva a pensar se realmente é o local seguro. Este estudo compara o design das passadeiras tradicionais 2D, com as passadeiras de contraste vermelho, já utilizadas em algumas estradas e com as passadeiras 3D. Utilizamos imagens estáticas de uma cidade virtual com os tipos de 3 passadeiras e outros sinais de trânsito. Usou-se uma metodologia de estímulo constante com escolha forçada entre duas alternativas onde os participantes que simulavam estar na posição de um condutor de um veículo ligeiro, tinham de decidir se em cada situação deveriam avançar ou abrandar a marcha da viatura. Os resultados mostram que apesar de não existirem diferenças estatisticamente significativas em termos de tempos de discriminação e de número de decisões erradas para as três passadeiras estudadas, observa-se uma tendência para menores tempos de discriminação para a passadeira 2D, depois a de contraste e finalmente a 3D, contudo no parâmetro de resposta erros, a tendência observada é inversa, menos erros para a passadeira 3D, depois para a passadeira com contraste e aquela com mais erros a 2D. Na perspetiva da análise do erro os resultados penalizam claramente a passadeira 2D, sendo a 3D a menos má, com uma diferença percentual de -25% relativamente à 2D e -11% à passadeira contraste. Estes resultados contraditórios em termos de parâmetros de resposta são discutidos na tese, mostrando alguma dificuldade em haver uma conclusão final também em função de questões amostrais