A adopção de códigos visuais como modelo de interacção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Sérgio Joaquim da Silva
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/8173
Resumo: Dissertação de Mestrado em Sistemas Móveis
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spelling A adopção de códigos visuais como modelo de interacção621.395681.3Dissertação de Mestrado em Sistemas MóveisUma das características inerentes à computação ubíqua é o desvanecer da fronteira entre elementos físicos e elementos virtuais, para que a transição entre ambos possa ser efectuada de forma simples e natural. Nesse contexto de fusão físico-virtual, de interacção com o “computador” passa para uma interacção com o ambiente que rodeia a pessoa. A manipulação de objectos físicos tem consequências no mundo virtual e, de forma idêntica, os eventos no mundo virtual têm repercussões, ou efeitos, em objectos do mundo físico. Os códigos visuais visam afirmar-se como uma das tecnologias que poderá suportar esse tipo de interacções, servindo de fronteira entre ambos os mundos. Um código visual é uma pequena marca embebida num ambiente físico que, quando fotografada e interpretada utilizando, por exemplo, um telemóvel, permite abrir uma porta para um determinado serviço do mundo virtual. Apesar de ser frequentemente apresentada como uma tecnologia promissora nesses contextos, existem ainda poucos estudos sobre a adequação ou a aplicabilidade desta tecnologia como meio de interacção e suporte à fusão físico-virtual. Assim, este estudo possui como objectivo geral descobrir factores potenciadores ou condicionantes da adopção, por parte dos utilizadores, desta tecnologia como meio de interacção com um sistema. No sentido de atingir o objectivo proposto, efectuou-se um trabalho de campo que culminou no desenvolvimento de um protótipo para fornecer aos utilizadores uma aplicação real onde pudessem experimentar esta tecnologia, por um período razoável de tempo. A aplicação esteve disponível para testes durante três meses. Dos dados obtidos pode concluir-se que os códigos visuais, embora sejam suportados por um modelo de interacção simples, necessitam mesmo assim de uma breve introdução inicial. Este estudo permitiu também detectar algumas condicionantes funcionais, tendo no entanto sido notório que as condicionantes técnicas se revelaram muito mais preponderantes e exigentes. Aliado à imagem e primeira impressão da tecnologia, será determinante não existirem falhas, ou faltas de serviço, nas tentativas iniciais para assim se salvaguardar um futuro promissor. Finalmente, constatou-se também que os serviços disponibilizados são de extrema relevância para o êxito da adopção. Embora o factor curiosidade seja muito favorável aos códigos visuais, sem funcionalidades verdadeiramente desejadas pelos potenciais utilizadores, conseguir a sua adopção será muito difícil ou, pelo menos, tal não ocorrerá de forma espontânea ou sem a influência de terceiros.A particular characteristic of ubiquitous computing is to vanish the border between physical and virtual elements, so that transition between both is done as simple and natural as possible. In this physical-virtual merging context, instead of interaction with a “computer” is rather an interaction with a person’s environment. Interaction with physical objects has consequences in the virtual world and, on the same basis, events from the virtual world has repercussion, or effects, in the physical world. Visual codes aim to stand for as a valid technology to support this kind of interactions, handling in the edge of both worlds. A visual code is small mark embedded in a physical environment that, when photographed and interpreted by using, for instance, a mobile phone, allows one to open a door into a specific service in the virtual world. Although frequently named as a promising technology in theses contexts, few studies still available about it’s true applicability or adequacy as an interaction model and support technology for the physical-virtual merging concept. Thus, this study main goal is to discover enabling or disabling factors regarding the technology adoption, from the user’s point of view, as a valid interaction model with a system. In order to achieve proposed goal, work-field was done that led into a development of a prototype so that users could have the possibility to evaluate a real application where they could try the technology for a reasonable period of time. The application was available for testing during three months. From the data collected it could be concluded that visual codes, although supported by a simple interaction model, require an initial introduction, even though this can be achieved by a brief overview. This study also allowed to discover some functional constraints, however technical ones were broadly more relevant and far more demanding. Faults, or lack of service, during first user attempts will be critical, or causing great image recover effort, for the future success of the technology/application. Finally, it became obvious that deployed services are of extreme relevance for a success adoption technology story. Although people curiosity on the technology played favourable for the visual codes application, without functionalities truly desired by the potential users, obtain its adoption proved to be very difficult or, at least, will not occur in such a spontaneous and freely way.José, RuiUniversidade do MinhoOliveira, Sérgio Joaquim da Silva2008-03-282008-03-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/8173porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T11:58:41Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/8173Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:48:26.702271Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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