AVALIAÇÃO DA CAMADA DE CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA: UM FACTOR A CONSIDERAR NO EDEMA MACULAR DIABÉTICO TRATADO
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48560/rspo.9980 |
Resumo: | Introdução: No edema macular diabético (EMD) tratado a resolução do EM com restauração do contorno foveal normal, nem sempre é acompanhada de melhoria da acuidade visual (AV). O objetivo do estudo é avaliar a camada de células ganglionares da retina (CCGR) no EMD tratado e correlacionar com a recuperação funcional. Métodos: Estudo caso-controlo entre doentes com EMD tratado (sem EM após tratamento, contorno foveal normal e espessura macular central (EMC) <321µm) e doentes diabéticos sem história de EMD (controlos). A avaliação da EMC e da espessura da CCGR foi feita com o volume scan de 19 linhas do SD-OCT e apresentada segundo a grelha ETDRS. A informação referente ao sexo, idade, valor da hemoglobina glicada, status do cristalino, classificação da retinopatia diabética, tratamentos oftalmológicos prévios e AV, também foi avaliada. Resultados: A EMC média no grupo de EMD tratado foi de 284.9±33.6µm, enquanto o valor correspondente no grupo controlo foi de 284.8±31.0µm (p=0.96). A MAVC no grupo do EMD tratado (0.57±0.2) mostrou ser inferior à do grupo controlo (0.81±0.16, p<0.001). De forma semelhante, a espessura da CCGR no EMD tratado (16.8±4.8µm) foi significativamente menor que a do controlo (21.3±7.6µm, p=0.008). No grupo de doentes com EMD tratado, a EMC teve uma correlação positiva moderada com a MAVC (r=0.5, p<0.001); enquanto a espessura da CCGR evidenciou uma correlação positiva forte (r=0.7, p<0.001). Conclusão: No EMD tratado apesar da normalização da EMC, a espessura da CCGR é significativamente menor que nos controlos e está fortemente correlacionada com a resposta funcional, sendo portanto um fator a considerar na avaliação clínica desses doentes. |
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