Prevenção da obesidade infantil… um contributo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/36019 |
Resumo: | Introdução: A prevalência de excesso de peso e obesidade infantil continua a aumentar significativamente, tornando-se causa de grande apreensão em termos de saúde pública. A este grave problema está associada uma maior probabilidade de morte prematura e incapacidade na vida adulta. Se não forem tomadas medidas preventivas, estas crianças irão desenvolver graves problemas de saúde reduzindo-lhes a esperança e qualidade de vida. Será que através de AES é possível reduzir o nº de crianças com obesidade e excesso de peso? Objectivos: Para dar resposta à questão formulada definimos os seguintes objectivos: Identificar a prevalência das crianças de idade pré-escolar com excesso de peso e obesidade a frequentar os jardins-de-infância seleccionados; Realizar Acções de Educação para a Saúde a toda a comunidade educativa (crianças, pais, educadoras, auxiliares, cozinheira e ajudantes,...); Avaliar os resultados das intervenções através de avaliação do IMC das crianças. Metodologia: Trata-se de um estudo não experimental do tipo descritivo. Depois de aplicados os critérios de inclusão, a amostra foi constituída por 300 crianças de idade pré-escolar. A avaliação do IMC foi feita segundo os critérios definidos pela OMS. Realizamos Acções de Educação para a Saúde a toda a comunidade educativa e, no sentido de complementarmos a informação oral transmitida, demos também informação escrita. Para tratamento dos dados utilizamos o programa Excel e SPSS. Tivemos em consideração os princípios nos quais se baseiam os padrões de conduta ética em investigação. Resultados: Foram avaliadas 300 crianças nos 7 jardins-de-infância seleccionados. Relativamente ao género, idade e IMC a distribuição é a seguinte: 154 crianças pertencem ao género masculino e 146 ao feminino; 140 crianças têm 3 anos de idade e 160 têm 4 anos; 41 (13.6%) crianças têm excesso de peso e 51 (17.0%) são obesas. Perante os resultados obtidos por Instituição, decidimos que a nossa intervenção seria feita a crianças/ famílias e equipa de profissionais cujo valor percentual encontrado de excesso de peso e obesidade, fosse superior ou igual a 20 - 4 Instituições. Assim, das 92 crianças com excesso de peso e obesidade, apenas 78 fizeram parte da amostra, o que corresponde a 84.8% da população. Fizemos um total de 17 AES abrangendo um total de 300 pessoas. O grupo mais ausente foi o dos pais. Na 2ª avaliação do IMC obtivemos os seguintes resultados: 22 crianças (10.9%) tinham excesso de peso; 16 crianças (7.9%) obesidade. Conclusões: As Instituições onde existem mais crianças com excesso de peso e obesidade são todas IPSS. Nas Instituições privadas, encontramos os valores mais baixos; Obtivemos um decréscimo acentuado relativamente ao nº de crianças obesas; A educação para a saúde pode trazer ganhos em saúde se for feita de forma sistematizada; A prevenção deve ser iniciada numa fase precoce do desenvolvimento infantil; O Jardim-de-infância configura-se como um espaço e tempo privilegiado para aprendizagens estruturantes; A abordagem desta problemática deve ser multidisciplinar, não esquecendo a importância dos pais/família em todo o processo -cuidados centrados na família. |
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