Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/8762 |
Resumo: | O presente estudo caracteriza os efeitos de uma condução típica de rega em olival super-intensivo (1,35 x 3,75 m) na região de Évora (Alentejo) e em solo Cambissolo Êutrico (WRB, 1998). Analisa-se o regime hídrico praticado em dois tratamentos de rega, normal (FI) e deficitário (DI), este com redução da dotação de rega depois do endurecimento do caroço e seus efeitos sobre a transpiração, a humidade do solo e o potencial hídrico, um parâmetro fisiológico indicador do estado hídrico da cultura. Analisam-se os resultados de transpiração potencial do olival obtidos com o modelo de condutância estomática global da copa de Orgaz et al. (2007) aplicado ao modelo “big leaf” de Penman Monteith (Jones, 1992). Analisa-se também a possibilidade de prever a transpiração do olival com os valores do índice de vegetação NDVI estimados de assinaturas espectrais do olival, obtidos por detecção remota através dos sensores instalados nos satélites Landsat Thematic Mapper e Terra. Em relação ao regime hídrico da rega normal (FI), o regime hídrico da rega deficitária (DI) apresentou progressiva severidade no défice hídrico das oliveiras, com diminuição nos valores da transpiração e redução nos valores da humidade do solo e do potencial hídrico da cultura. A rega normal apresentou também défice hídrico moderado nos meses de julho e agosto, ainda que menos pronunciado que no observado para o tratamento de rega deficitário. Os resultados dos modelos de Orgaz et al. (2007) e “big leaf” de Penman-Monteith indicam que uma vez validados poderão ser usados para prever a transpiração potencial do olival super-intensivo no Alentejo. A baixa correlação entre a transpiração e os valores do índice de vegetação NDVI durante o período de rega inviabiliza a possibilidade de se prever a transpiração do olival através da detecção remota de reflectâncias espectrais relacionadas com o NDVI. |
id |
RCAP_ded05d9f01bd62002338699aba7e8207 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/8762 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no AlentejoArbequinaOlea europaeaRegaRegime hídricoRelações hídricasO presente estudo caracteriza os efeitos de uma condução típica de rega em olival super-intensivo (1,35 x 3,75 m) na região de Évora (Alentejo) e em solo Cambissolo Êutrico (WRB, 1998). Analisa-se o regime hídrico praticado em dois tratamentos de rega, normal (FI) e deficitário (DI), este com redução da dotação de rega depois do endurecimento do caroço e seus efeitos sobre a transpiração, a humidade do solo e o potencial hídrico, um parâmetro fisiológico indicador do estado hídrico da cultura. Analisam-se os resultados de transpiração potencial do olival obtidos com o modelo de condutância estomática global da copa de Orgaz et al. (2007) aplicado ao modelo “big leaf” de Penman Monteith (Jones, 1992). Analisa-se também a possibilidade de prever a transpiração do olival com os valores do índice de vegetação NDVI estimados de assinaturas espectrais do olival, obtidos por detecção remota através dos sensores instalados nos satélites Landsat Thematic Mapper e Terra. Em relação ao regime hídrico da rega normal (FI), o regime hídrico da rega deficitária (DI) apresentou progressiva severidade no défice hídrico das oliveiras, com diminuição nos valores da transpiração e redução nos valores da humidade do solo e do potencial hídrico da cultura. A rega normal apresentou também défice hídrico moderado nos meses de julho e agosto, ainda que menos pronunciado que no observado para o tratamento de rega deficitário. Os resultados dos modelos de Orgaz et al. (2007) e “big leaf” de Penman-Monteith indicam que uma vez validados poderão ser usados para prever a transpiração potencial do olival super-intensivo no Alentejo. A baixa correlação entre a transpiração e os valores do índice de vegetação NDVI durante o período de rega inviabiliza a possibilidade de se prever a transpiração do olival através da detecção remota de reflectâncias espectrais relacionadas com o NDVI.SCAP - sociedade de ciências agrárias de portugal2013-09-20T09:32:01Z2013-09-202013-02-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/8762http://hdl.handle.net/10174/8762porFrancisco Lúcio Santos, Maria Manuela Correia, Renato Ruas Coelho, Adélia Sousa, Teresa do Paço, Luís Santos Pereira, 2013, Revista de Ciências Agrárias, 36 (2): 206-219Ciências AgráriasICAAMfls@uevora.ptmmsc@uevora.ptrc@uevora.ptasousa@uevora.ptndnd580Santos, Francisco LúcioCorreia, Maria ManuelaCoelho, RenatoSousa, AdéliaPaço, TeresaPereira, Luís Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:50:11Zoai:dspace.uevora.pt:10174/8762Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:03:00.327661Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
title |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
spellingShingle |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo Santos, Francisco Lúcio Arbequina Olea europaea Rega Regime hídrico Relações hídricas |
title_short |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
title_full |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
title_fullStr |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
title_full_unstemmed |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
title_sort |
Efeitos da rega e do regime hídrico em olival super intensivo no Alentejo |
author |
Santos, Francisco Lúcio |
author_facet |
Santos, Francisco Lúcio Correia, Maria Manuela Coelho, Renato Sousa, Adélia Paço, Teresa Pereira, Luís Santos |
author_role |
author |
author2 |
Correia, Maria Manuela Coelho, Renato Sousa, Adélia Paço, Teresa Pereira, Luís Santos |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Francisco Lúcio Correia, Maria Manuela Coelho, Renato Sousa, Adélia Paço, Teresa Pereira, Luís Santos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Arbequina Olea europaea Rega Regime hídrico Relações hídricas |
topic |
Arbequina Olea europaea Rega Regime hídrico Relações hídricas |
description |
O presente estudo caracteriza os efeitos de uma condução típica de rega em olival super-intensivo (1,35 x 3,75 m) na região de Évora (Alentejo) e em solo Cambissolo Êutrico (WRB, 1998). Analisa-se o regime hídrico praticado em dois tratamentos de rega, normal (FI) e deficitário (DI), este com redução da dotação de rega depois do endurecimento do caroço e seus efeitos sobre a transpiração, a humidade do solo e o potencial hídrico, um parâmetro fisiológico indicador do estado hídrico da cultura. Analisam-se os resultados de transpiração potencial do olival obtidos com o modelo de condutância estomática global da copa de Orgaz et al. (2007) aplicado ao modelo “big leaf” de Penman Monteith (Jones, 1992). Analisa-se também a possibilidade de prever a transpiração do olival com os valores do índice de vegetação NDVI estimados de assinaturas espectrais do olival, obtidos por detecção remota através dos sensores instalados nos satélites Landsat Thematic Mapper e Terra. Em relação ao regime hídrico da rega normal (FI), o regime hídrico da rega deficitária (DI) apresentou progressiva severidade no défice hídrico das oliveiras, com diminuição nos valores da transpiração e redução nos valores da humidade do solo e do potencial hídrico da cultura. A rega normal apresentou também défice hídrico moderado nos meses de julho e agosto, ainda que menos pronunciado que no observado para o tratamento de rega deficitário. Os resultados dos modelos de Orgaz et al. (2007) e “big leaf” de Penman-Monteith indicam que uma vez validados poderão ser usados para prever a transpiração potencial do olival super-intensivo no Alentejo. A baixa correlação entre a transpiração e os valores do índice de vegetação NDVI durante o período de rega inviabiliza a possibilidade de se prever a transpiração do olival através da detecção remota de reflectâncias espectrais relacionadas com o NDVI. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-09-20T09:32:01Z 2013-09-20 2013-02-02T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/8762 http://hdl.handle.net/10174/8762 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/8762 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Francisco Lúcio Santos, Maria Manuela Correia, Renato Ruas Coelho, Adélia Sousa, Teresa do Paço, Luís Santos Pereira, 2013, Revista de Ciências Agrárias, 36 (2): 206-219 Ciências Agrárias ICAAM fls@uevora.pt mmsc@uevora.pt rc@uevora.pt asousa@uevora.pt nd nd 580 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
SCAP - sociedade de ciências agrárias de portugal |
publisher.none.fl_str_mv |
SCAP - sociedade de ciências agrárias de portugal |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136513487798272 |