O raciocínio matemático nos alunos do ensino básico e do ensino superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/22606 |
Resumo: | Este artigo analisa os processos de raciocínio em tarefas matemáticas de dois alunos do 9.º ano do Ensino Básico e dois alunos do 2.º ano do Ensino Superior. Debruçamo-nos, também, sobre a representação e a significação, dada a sua estreita relação com o raciocínio matemático. Os resultados apresentados têm por base dois estudos de natureza qualitativa e interpretativa que usam diversas fontes de dados. Estes resultados mostram que o domínio da linguagem algébrica por parte dos alunos do 9.º ano é ainda insuficiente para resolverem de forma expedita os problemas propostos, o que já não ocorre com os alunos do Ensino Superior. As estratégias iniciais de todos alunos são de natureza indutiva. No entanto, uma das alunas do 9.º ano e os dois alunos do Ensino Superior mostram uma capacidade já bem visível para raciocinar dedutivamente. Os níveis de significação variam consideravelmente, tendo diversos alunos mostrado capacidade de construir ou mobilizar significados relevantes. O modelo de análise que apresentamos, articulando raciocínio, representações e significação, revelou-se um instrumento promissor para estudar os processos de raciocínio dos alunos. |
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Este artigo analisa os processos de raciocínio em tarefas matemáticas de dois alunos do 9.º ano do Ensino Básico e dois alunos do 2.º ano do Ensino Superior. Debruçamo-nos, também, sobre a representação e a significação, dada a sua estreita relação com o raciocínio matemático. Os resultados apresentados têm por base dois estudos de natureza qualitativa e interpretativa que usam diversas fontes de dados. Estes resultados mostram que o domínio da linguagem algébrica por parte dos alunos do 9.º ano é ainda insuficiente para resolverem de forma expedita os problemas propostos, o que já não ocorre com os alunos do Ensino Superior. As estratégias iniciais de todos alunos são de natureza indutiva. No entanto, uma das alunas do 9.º ano e os dois alunos do Ensino Superior mostram uma capacidade já bem visível para raciocinar dedutivamente. Os níveis de significação variam consideravelmente, tendo diversos alunos mostrado capacidade de construir ou mobilizar significados relevantes. O modelo de análise que apresentamos, articulando raciocínio, representações e significação, revelou-se um instrumento promissor para estudar os processos de raciocínio dos alunos. |
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