A Felicidade Organizacional na Administração Pública Local

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Maria de Fátima da Conceição Canoa
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/42968
Resumo: Com a questão de partida: “Existe Felicidade no Trabalho nos Trabalhadores na Administração Local?”, o nosso estudo procurou conhecer a felicidade organizacional nos doze municípios da região Oeste. Efetuamos um percurso de pesquisa bibliográfica, designadamente, pelos modelos de gestão da Administração Pública e dos Recursos Humanos, bem como, pelos conceitos de Felicidade. Desta revisão da literatura da especialidade, deduzimos quatro hipóteses e lançamos um inquérito, através da aplicação do questionário Happiness Works. Desenvolvemos um estudo quantitativo, de natureza descritivo-correlacional que abrangeu 220 respostas. Dos resultados da nossa análise concluímos que a insatisfação com o estatuto remuneratório é um motivo significativo para a saída dos trabalhadores das suas Organizações, porém, sem nos alhear de que o emprego numa entidade pública garante segurança e estabilidade, a sua confirmação surge com o reforço de que os trabalhadores, claramente não querem mudar de Organização. Concluímos ainda que os trabalhadores procuram através do trabalho, realizar uma dimensão, que é ter um trabalho com sentido de propósito e significado. Circunstâncias que tenderão a desenvolverem o bem-estar psicológico e uma ligação afetiva no contexto organizacional, em que a dissonância entre os valores comunicados e os vividos na organização, é intolerável. O significado do trabalho demonstrou-se uma necessidade para os trabalhadores. Nutrido pelo desempenho e pelas condições em que se realiza, confirmam-se os aspetos da dimensão eudemónica da felicidade no trabalho. Assim, sendo a dimensão holística, nas organizações um novo paradigma na área da gestão e liderança, e, como muito do bem-estar no trabalho depende da liderança que aqui se concluiu estar a ter um efeito negativo, confirma-se como significativa, a necessidade do reforço das capacidades de gestão e liderança, para promoção da Felicidade Organizacional.
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