Ideias republicanas na consolidação de um pensamento angolano urbano, 1880 c.-1910 c. :convergência e autonomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/7937 |
Resumo: | Tese de mestrado, História de África, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012 |
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Ideias republicanas na consolidação de um pensamento angolano urbano, 1880 c.-1910 c. :convergência e autonomiaRepublicanismo - Portugal - séc.19-20Republicanismo - Angola - séc.19-20Imprensa - Angola - séc.19-20Angola - Autonomia e movimentos independentistas - séc.19-20Portugal - Colónias - África - História - séc.19-20Teses de mestrado - 2012Tese de mestrado, História de África, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2012A partir de 1880, quando se acirra a disputa entre potências europeias pelo domínio territorial em África, vários jornais republicanos circularam em Luanda a defender o fim da monarquia e a implantação da República em Portugal. A maioria desses jornais era dirigida por mestiços e negros, chamados “filhos do país”. Esses jornalistas, membros da elite cultural e económica dos espaços de presença portuguesa naquela região, reivindicavam o desenvolvimento de Angola e criticavam a inoperância e corrupção dos governadores-gerais nomeados em Lisboa. O objetivo deste trabalho é compreender o significado da opção dos “filhos do país” pelo republicanismo e verificar o grau de identidade entre o seu projeto e o dos republicanos portugueses. Ambos definiam-se como seguidores dos ideais da igualdade, liberdade e fraternidade e batiam-se pelo progresso da pátria e a educação do povo. A República, para eles, era o regime que proporcionaria a concretização dessas utopias. As divergências surgiam quando os “filhos do país” adicionavam a estas aspirações a da independência de Angola, de maneira frontal ou matizada. Os republicanos portugueses, pelo contrário, defendiam a colonização daquele território e os direitos históricos de Portugal em África. Na tentativa de compreender as diferenças existentes entre os dois “tipos” de republicanismo, procuramos problematizá-las relacionando-as com os conceitos de nação e nacionalismo, território e independência nacional. Outro elemento articulado neste estudo foi o projeto colonial europeu deste final de século XIX e, no seu interior, as especificidades do projeto português. A nossa fonte privilegiada foi a imprensa republicana existente em Luanda entre 1880 e 1910, ano em que os republicanos tomam o poder em Portugal. Ao interrogar estes jornais encontramos um interlocutor bastante eloquente e fidedigno, capaz, se não de nos dar todas as repostas, de nos apresentar novas e mais eficazes perguntas.ABSTRACT: From 1880 onwards, when takes place an increase in the dispute between European powers for the territorial rule in Africa, several republican newspapers were circulating in Luanda demanding an end to the monarchy and the establishment of a republic in Portugal. The majority of these were lead by mixed-race and black individuals, known as “the country’s children”. These journalists, members of the cultural and economic elite of the venues of Portuguese presence in the region, demanded the development of Angola and criticized the lack of enforceability and corruption of the Lisbon-nominated governor-generals. The goal of this work is to understand the meaning of the option favorable to republicanism made by the “country’s children” and to verify the degree of loyalty between their project and the one of Portuguese republicans. Both self-defined as followers of the ideals of freedom, equality and fraternity and strived for the homeland’s development and for popular education. The Republic was for them the regime which could make these utopias come true. The disagreements would arise when the “country’s children” would add to these ambitions the one of an independent Angola, either in a bold or subtle manner. Portuguese republicans, on the other hand, supported the colonization of that territory and the historical rights of Portugal in Africa. In an attempt to understand the existing differences between the two “types” of republicanism, we aim to discuss these relating them to the concepts of nation and nationalism, territory and national independence. Another element worked out in this study was the European colonial project of the late 19th century and within it, the specificities of the Portuguese project. Our privileged source was the republican press in Luanda between 1880 and 1910, the year during which republicans took over in Portugal. In the process of interrogating these periodicals we find a very eloquent and reliable interlocutor, one which, if not able to provide us with all the answers, definitely able to present new and more efficient questions.Henriques, Isabel Castro,1946-Repositório da Universidade de LisboaRibeiro, Maria Cristina Portella2013-03-08T16:47:37Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/7937porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:51:31Zoai:repositorio.ul.pt:10451/7937Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:32:37.365606Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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