A política ambiental chinesa e a sua participação nas conferências de Estocolmo e Rio+20: uma análise sobre seus contrastes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/59827 |
Resumo: | A presente dissertação busca compreender a participação da República Popular da China nas conferências sobre o meio ambiente internacionais. Nesse sentido questiona-se de que maneira o país participou na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano realizada em 1972 em Estocolmo, e na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável realizada em 2012 no Rio de Janeiro. Nota-se que a China o maior país da Ásia Oriental, mais populoso do mundo, ocupa o primeiro lugar na lista de maiores emissores totais de dióxido de carbono (CO2), além de figurar na lista dos países em desenvolvimento, com um crescimento anual até há pouco tempo, de aproximadamente 7% a 10% no PIB, um dos maiores crescimentos no mundo. Como hipótese inicial, acreditava-se que o país não teria qualquer participação, muito menos favorável ativamente da proteção do meio ambiente, no debate internacional em 1972, e apenas em 2012 assumiria uma posição favorável, impulsionada pela estratégia de “desenvolvimento pacífico”. Considerando a pesquisa e análise dos documentos, o que se pode constatar, foi um comportamento atípico, contrário ao que se previa, pois a RPC destacou-se em 1972 se aproximando da sociedade internacional por necessidade estrutural, e recuou em 2012 pela não aplicação das premissas do “desenvolvimento pacífico” no debate ambiental. Através da pesquisa documental de fontes primárias e revisão bibliográfica, os esforços deste trabalho foram direcionados no sentido de compreender a história da proteção ambiental no cenário global, para então compreender a China na questão e analisar a participação do país nas referidas conferências através de seus respectivos relatórios. |
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A política ambiental chinesa e a sua participação nas conferências de Estocolmo e Rio+20: uma análise sobre seus contrastesRepública Popular da ChinaAmbientePolítica ambientalAlterações climáticasGlobalizaçãoPolítica externa chinesaEstocolmoRio +20EnvironmentClimate changeChinese Foreign PolicyGlobalizationStockholmDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências PolíticasA presente dissertação busca compreender a participação da República Popular da China nas conferências sobre o meio ambiente internacionais. Nesse sentido questiona-se de que maneira o país participou na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano realizada em 1972 em Estocolmo, e na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável realizada em 2012 no Rio de Janeiro. Nota-se que a China o maior país da Ásia Oriental, mais populoso do mundo, ocupa o primeiro lugar na lista de maiores emissores totais de dióxido de carbono (CO2), além de figurar na lista dos países em desenvolvimento, com um crescimento anual até há pouco tempo, de aproximadamente 7% a 10% no PIB, um dos maiores crescimentos no mundo. Como hipótese inicial, acreditava-se que o país não teria qualquer participação, muito menos favorável ativamente da proteção do meio ambiente, no debate internacional em 1972, e apenas em 2012 assumiria uma posição favorável, impulsionada pela estratégia de “desenvolvimento pacífico”. Considerando a pesquisa e análise dos documentos, o que se pode constatar, foi um comportamento atípico, contrário ao que se previa, pois a RPC destacou-se em 1972 se aproximando da sociedade internacional por necessidade estrutural, e recuou em 2012 pela não aplicação das premissas do “desenvolvimento pacífico” no debate ambiental. Através da pesquisa documental de fontes primárias e revisão bibliográfica, os esforços deste trabalho foram direcionados no sentido de compreender a história da proteção ambiental no cenário global, para então compreender a China na questão e analisar a participação do país nas referidas conferências através de seus respectivos relatórios.This dissertation seeks to understand the participation of the People's Republic of China in international environmental conferences. In this regard, the question is how the country participated in the United Nations Conference on the Human Environment held in 1972 in Stockholm and the United Nations Conference on Sustainable Development held in Rio de Janeiro in 2012. It is noted that China, the largest country in East Asia, the most populous in the world, ranks first in the list of the largest total emitters of carbon dioxide (CO2), and is on the list of developing countries, with growth annual growth of approximately 7% to 10% in GDP, one of the largest growths in the world. As an initial hypothesis, it was believed that the country would not have had any participation, much less actively favoring the protection of the environment, in the international debate in 1972, and only in 2012 would assume a favorable position, driven by the "peaceful development" strategy. Considering the research and analysis of the documents, what can be seen was atypical behavior, contrary to what was predicted, because the PRC stood out in 1972 approaching the international society by structural necessity and fell back in 2012 by the non-application of the premises of "peaceful development" in the environmental debate. Through the documentary research of primary sources and bibliographic review, the efforts of this work were directed towards understanding the history of environmental protection in the global scenario, to then understand China in the matter and to analyze the participation of the country in said conferences through their respective reports.Pinto, Raquel VazSalvador, Maria ReginaRUNChan, Fernanda Ferreira2019-02-07T12:21:50Z2019-01-092018-112019-01-09T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/59827TID:202139247porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:28:39Zoai:run.unl.pt:10362/59827Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:33:25.608981Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A presente dissertação busca compreender a participação da República Popular da China nas conferências sobre o meio ambiente internacionais. Nesse sentido questiona-se de que maneira o país participou na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano realizada em 1972 em Estocolmo, e na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável realizada em 2012 no Rio de Janeiro. Nota-se que a China o maior país da Ásia Oriental, mais populoso do mundo, ocupa o primeiro lugar na lista de maiores emissores totais de dióxido de carbono (CO2), além de figurar na lista dos países em desenvolvimento, com um crescimento anual até há pouco tempo, de aproximadamente 7% a 10% no PIB, um dos maiores crescimentos no mundo. Como hipótese inicial, acreditava-se que o país não teria qualquer participação, muito menos favorável ativamente da proteção do meio ambiente, no debate internacional em 1972, e apenas em 2012 assumiria uma posição favorável, impulsionada pela estratégia de “desenvolvimento pacífico”. Considerando a pesquisa e análise dos documentos, o que se pode constatar, foi um comportamento atípico, contrário ao que se previa, pois a RPC destacou-se em 1972 se aproximando da sociedade internacional por necessidade estrutural, e recuou em 2012 pela não aplicação das premissas do “desenvolvimento pacífico” no debate ambiental. Através da pesquisa documental de fontes primárias e revisão bibliográfica, os esforços deste trabalho foram direcionados no sentido de compreender a história da proteção ambiental no cenário global, para então compreender a China na questão e analisar a participação do país nas referidas conferências através de seus respectivos relatórios. |
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