A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/3274 |
Resumo: | A Teoria da Autodeterminação, proposta por Deci & Ryan (1985) explica as ações menos e mais autodeterminadas (i.e. controladas versus autónomas), da motivação numa perspetiva multidimensional. Neste estudo procuramos conhecer os motivos mais e menos importantes que influenciam a motivação intrínseca e extrínseca entre os rapazes e as raparigas na disciplina de Educação Física e comparar a motivação intrínseca e extrínseca entre género. A amostra do estudo, de conveniência, foi constituída por 478 alunos do Agrupamento de Escolas João Roiz, de Castelo Branco, sendo 256 indivíduos do sexo masculino e 222 alunos do sexo feminino. A recolha de dados foi feita através do questionário elaborado e validado por Kobal (1996), constituído na sua totalidade por 3 dimensões de questões, (i.e. participação, o gosto e não gosto pelas aulas de Educação Física). Os dados foram tratados através da metodologia quantitativa pelo que recorremos à estatística descritiva inferencial. Os resultados obtidos evidenciam, na análise descritiva, que tanto os rapazes como as raparigas estão intrinsecamente e extrinsecamente motivados para as aulas de Educação Física. Deste modo, na motivação intrínseca revelam resultados elevados de concordância com os itens que se enquadram com o gosto, o interesse, o prazer, o envolvimento e empenho nas atividades e na motivação extrínseca valorizaram as notas, a integração na turma e o estar com os amigos. Entre o género, verifica-se que os resultados de concordância são superiores nos rapazes tanto na motivação intrínseca como na motivação extrínseca, e ambos os géneros apresentam resultados de maior concordância na motivação intrínseca versus motivação extrínseca. Na análise comparativa, os resultados obtidos revelam diferenças significativas entre o género, tanto na motivação intrínseca, como na motivação extrínseca para as mesmas questões, referentes aos motivos da participação, gosto e não gosto das aulas de Educação Física |
id |
RCAP_e14985aa9a5f038627505330aa9d2a8d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3274 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básicoEducação física - Motivação intrínsecaEducação física - Motivação extrínsecaEducação física - Motivação desportiva - GéneroPrática desportivaA Teoria da Autodeterminação, proposta por Deci & Ryan (1985) explica as ações menos e mais autodeterminadas (i.e. controladas versus autónomas), da motivação numa perspetiva multidimensional. Neste estudo procuramos conhecer os motivos mais e menos importantes que influenciam a motivação intrínseca e extrínseca entre os rapazes e as raparigas na disciplina de Educação Física e comparar a motivação intrínseca e extrínseca entre género. A amostra do estudo, de conveniência, foi constituída por 478 alunos do Agrupamento de Escolas João Roiz, de Castelo Branco, sendo 256 indivíduos do sexo masculino e 222 alunos do sexo feminino. A recolha de dados foi feita através do questionário elaborado e validado por Kobal (1996), constituído na sua totalidade por 3 dimensões de questões, (i.e. participação, o gosto e não gosto pelas aulas de Educação Física). Os dados foram tratados através da metodologia quantitativa pelo que recorremos à estatística descritiva inferencial. Os resultados obtidos evidenciam, na análise descritiva, que tanto os rapazes como as raparigas estão intrinsecamente e extrinsecamente motivados para as aulas de Educação Física. Deste modo, na motivação intrínseca revelam resultados elevados de concordância com os itens que se enquadram com o gosto, o interesse, o prazer, o envolvimento e empenho nas atividades e na motivação extrínseca valorizaram as notas, a integração na turma e o estar com os amigos. Entre o género, verifica-se que os resultados de concordância são superiores nos rapazes tanto na motivação intrínseca como na motivação extrínseca, e ambos os géneros apresentam resultados de maior concordância na motivação intrínseca versus motivação extrínseca. Na análise comparativa, os resultados obtidos revelam diferenças significativas entre o género, tanto na motivação intrínseca, como na motivação extrínseca para as mesmas questões, referentes aos motivos da participação, gosto e não gosto das aulas de Educação FísicaThe Self-Determination Theory, proposed by Deci & Ryan (1985) explain the actions of less and more self-determined, controlled versus autonomous, motivation in a multidimensional perspective. In this study we seek to know the most and least important reasons influencing the intrinsic and extrinsic motivation among boys and girls in the discipline of Physical Education and comparing the intrinsic and extrinsic motivation between gender. The study sample of convenience consisted of 478 students from the Group of Schools João Roiz, Castelo Branco, with 256 males and 222 female students. The collection of data was performed using the validated questionnaire and developed by Kobal (1996), consisting entirely of three dimensions of questions (participation, taste and do not like for physical education classes), The data were processed through the quantitative methodology, so we resorted to inferential descriptive statistic. The results obtained in the descriptive analysis showed that both boys and girls are intrinsically and extrinsically motivated for physical education classes. Thus, the intrinsic motivation results show high agreement rates with the items that fit the taste, interest, enjoyment, involvement and engagement in the activities and extrinsic motivation valued the grades, the integration in the classroom and being with friends. Between genders, there is agreement that the results are superior to boys in both intrinsic motivation and extrinsic motivation, and both genders have higher concordance of results in intrinsic motivation versus extrinsic motivation. In comparative analysis, the results reveal significant differences between gender in both the intrinsic and extrinsic motivation, in the three questions under review, about the motives of participation, taste and do not like of the Physical Education classes.Martins, Júlio Manuel CardosouBibliorumRosa, António José Pinto2015-04-15T11:44:19Z2012-062012-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/3274porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:39:37Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3274Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:44.525480Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
title |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
spellingShingle |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico Rosa, António José Pinto Educação física - Motivação intrínseca Educação física - Motivação extrínseca Educação física - Motivação desportiva - Género Prática desportiva |
title_short |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
title_full |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
title_fullStr |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
title_full_unstemmed |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
title_sort |
A motivação intrínseca e extrínseca na disciplina de educação física: as diferenças de género em alunos do ensino básico |
author |
Rosa, António José Pinto |
author_facet |
Rosa, António José Pinto |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Martins, Júlio Manuel Cardoso uBibliorum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rosa, António José Pinto |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação física - Motivação intrínseca Educação física - Motivação extrínseca Educação física - Motivação desportiva - Género Prática desportiva |
topic |
Educação física - Motivação intrínseca Educação física - Motivação extrínseca Educação física - Motivação desportiva - Género Prática desportiva |
description |
A Teoria da Autodeterminação, proposta por Deci & Ryan (1985) explica as ações menos e mais autodeterminadas (i.e. controladas versus autónomas), da motivação numa perspetiva multidimensional. Neste estudo procuramos conhecer os motivos mais e menos importantes que influenciam a motivação intrínseca e extrínseca entre os rapazes e as raparigas na disciplina de Educação Física e comparar a motivação intrínseca e extrínseca entre género. A amostra do estudo, de conveniência, foi constituída por 478 alunos do Agrupamento de Escolas João Roiz, de Castelo Branco, sendo 256 indivíduos do sexo masculino e 222 alunos do sexo feminino. A recolha de dados foi feita através do questionário elaborado e validado por Kobal (1996), constituído na sua totalidade por 3 dimensões de questões, (i.e. participação, o gosto e não gosto pelas aulas de Educação Física). Os dados foram tratados através da metodologia quantitativa pelo que recorremos à estatística descritiva inferencial. Os resultados obtidos evidenciam, na análise descritiva, que tanto os rapazes como as raparigas estão intrinsecamente e extrinsecamente motivados para as aulas de Educação Física. Deste modo, na motivação intrínseca revelam resultados elevados de concordância com os itens que se enquadram com o gosto, o interesse, o prazer, o envolvimento e empenho nas atividades e na motivação extrínseca valorizaram as notas, a integração na turma e o estar com os amigos. Entre o género, verifica-se que os resultados de concordância são superiores nos rapazes tanto na motivação intrínseca como na motivação extrínseca, e ambos os géneros apresentam resultados de maior concordância na motivação intrínseca versus motivação extrínseca. Na análise comparativa, os resultados obtidos revelam diferenças significativas entre o género, tanto na motivação intrínseca, como na motivação extrínseca para as mesmas questões, referentes aos motivos da participação, gosto e não gosto das aulas de Educação Física |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-06 2012-06-01T00:00:00Z 2015-04-15T11:44:19Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.6/3274 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.6/3274 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136344191008768 |