A planície alentejana : um destino migratório de famílias açorianas em finais do século XVIII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Elisa Maria Lopes da
Data de Publicação: 2000
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.3/311
Resumo: Se bem que num outro contexto e referindo-se a um espaço geográfico distinto do que constitui o nosso escopo, Braudel, “um mestre da história mediterrânea” na feliz asserção do saudoso professor Orlando Ribeiro, escreveu há alguns anos que “o processo mais comum de relacionação das ilhas com o mundo é o da emigração”. Aqui, migrar no sentido de mudar de uma região para outra ou, numa das definições possíveis, como traduzindo “«a passagem de um espaço de vida para outro espaço de vida», cujas características evoluem com o tempo”. A mobilidade transoceânica dos açorenses vem sendo estudada por diversos investigadores e, com o correr do tempo, novas informações vão surgindo. Porém, outro tanto não pode ser afirmado, sem que se incorra em erro grosseiro, no que diz respeito à transmigração que nos interessa, realizada no último quartel de Setecentos. Tal não é estranhável dado que, por um lado o século XVIII português permanece pouco investigado, pese embora alguns esforços que visam inverter a situação e, por outro lado, a maior parte das fontes respeitantes a este assunto específico continuam inéditas. Estamos a referir-nos à deslocação, na época da governação de D. Maria I (mais precisamente nos anos oitenta), do arquipélago para a metrópole e com incidência especial na província trastagana, de alguns contingentes de pessoas para servirem de povoadores, podendo mesmo falar-se num tipo de colonização familiar. [...]
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