Design Knock-Off e o fast fashion : um paradigma legalizado?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Ana Isabel de Jesus
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/9017
Resumo: Com a presente dissertação pretendeu-se indagar quais são os agentes mais lesados com as práticas de ‘knock-off’ na indústria de moda, a que marcas de moda estas práticas são mais associadas, se serão elas que orientam, ou pelo contrário, subvertem a inovação e, por fim, se os direitos de Propriedade Intelectual mostram-se suficientes para conferir uma proteção holística e internacional ao design de moda. Optou-se por um método de investigação qualitativo, nomeadamente uma entrevista submetida a três indivíduos com uma relação direta com a área de interesse, onde se procurou aprofundar o fenómeno estudado ao aliar a experiência e o conhecimento dos entrevistados com o referencial teórico analisado. Os resultados demonstram que são os novos designers o mais prejudicados com as práticas de ‘knock-off’ e que estas surgem, regularmente, associadas às marcas de fast fashion. A salvaguarda do design de moda mostra-se difícil, desde logo pela falta de previsão específica no ordenamento jurídico português e pela incongruência nos diversos sistemas e ordenamentos jurídicos. Esta dificuldade assume uma maior particularidade relativamente ao fenómeno dos ‘knock-offs’, cada vez mais frequentes. Os efeitos destas práticas na inovação não são consensuais, embora se possa crer que afetem o ciclo natural da indústria de moda.
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