O forno romano da Manta Rota (Cacela- Algarve)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/41940 |
Resumo: | As primeiras referências à existência de achados arqueológicos junto da actual povoação da Manta Rota remontam aos finais do séc. XIX, quando Estácio da Veiga refere a existência de uma série de alicerces de grandes edifícios de época romana, além de outros achados de cerâmica que atribui ao período islâmico. O material por ele recolhido encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia. Nos anos 20 do século passado, Leite de Vasconcellos assinala, na secção das "Cousas Velhas" do Arqueólogo Português, a presença de vestígios de uma olaria lusitano-romana na Manta Rota além de cerâmicas como ânforas e candeias de barro. indicando que, apesar dos trabalhadores terem quebrado '"muita cousa", ainda muito teria ficado enterrado. Mais recentemente, em 1992, o sítio foi objecto de uma intervenção de emergência. na sequência de um projecto de urbanização da área, tendo os trabalhos sido conduzidos pela Dra. Cristina Garcia. Dada a dispersão de vestígios numa área relativamente vasta e tomando como verdadeiras as referências a diversas construções relatadas por Estácio da Veiga, podemos estar perante um estabelecimento rural romano, possivelmente do tipo villa, existindo igualmente evidência da produção cerâmica, maioritariamente de ânforas do tipo Dressel 14. No presente trabalho procede-se ao estudo não só dos materiais provenientes das escavaçõcs de 1992 mas também do espólio recolhido por E. da Veiga e que se encontra depositado no Museu Nacional de Arqueologia, procurando enquadrar a produção de ânforas Dressel 14 da Manta Rota no quadro da produção anfórica romana não só da área algarvia mas também dos vales do Tejo e do Sado. |
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