O Padrão de Gosto na Filosofia de Friedrich Nietzsche

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raimundo, Miguel Lopes Fernandes Lopo
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/144856
Resumo: A leitura da filosofia de Friedrich Nietzsche pode colocar-nos perante uma aparente contradição: por um lado, o filósofo instrui-nos sobre o processo evolutivo, histórico, e cultural dos valores estéticos, realçando que é na verdade o ser humano que projecta sobre a realidade valores como o belo ou o sublime, enquanto que, por outro lado, parece reclamar algum tipo de privilégio epistémico para os seus próprios juízos, os quais podemos encontrar ao longo da sua obra, escritos, muitas das vezes, num tom cortantemente declarativo. O objectivo deste projecto é abordar esta aparente contradição, analisando algumas das ideias e conceitos presentes na filosofia de Nietzsche que possam ajudar a estabelecer alguns critérios para os juízos do autor em matéria de valores estéticos, e analisando também de que forma tais critérios não entram necessariamente em contradição com a sua mais abrangente desconstrução das estruturas valorativas.
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